21 de abril de 2021

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Por Brasil de Fato

O governo de Angola anunciou que a partir desta quarta-feira (21/04), por “incumprimento dos requisitos legais”, vai suspender as atividades da Rede Record de Televisão do Brasil e de outros jornais, revistas, sites e rádios. A informação é da Agência Lusa.

Na última segunda-feira (19), o Ministério das Telecomunicações do país anunciou que a medida foi tomada porque os veículos em causa não cumpriam os requisitos legais para a realização de atividades noticiosas em Angola.

O foco é a participação de estrangeiros nas atividades de comando das empresas de comunicação que operam em Angola, o que viola a legislação em vigor no país.

Conforme o comunicado do ministério, o diretor-executivo da Rede Record de Televisão, empresa responsável pela gravação televisiva africana, não é angolano, e adianta que os jornalistas estrangeiros da Record não estão acreditados.

“Infelizmente, a gestão destas empresas não se preocupou em corrigir os problemas durante a sua operação no mercado angolano. Por isso, estas empresas ficarão suspensas do exercício da sua atividade até que sejam corrigidas nos termos da lei”, refere o comunicado.

A Record TV África manifestou surpresa pela suspensão das suas atividades e afirmou que “se baseia na legalidade há mais de 15 anos em Angola e em todo o continente africano” e pretende pedir esclarecimentos ao ministério.

A Rede Record pertence a Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, que vive disputas internas entre as lideranças do Brasil e de Angola. A rádio transmitiu várias reportagens críticas ao governo, alegando que personalidades religiosas brasileiras são alvos da xenofobia angolana.

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