Agência VOA

Gigante da tecnologia refuta acusação

20 de outubro de 2020

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e 11 Estados americanos entraram com um processo antimonopólio contra a Google.

A medida ocorre após meses de investigações por parte dos agentes antimonopólio federais e estatais para conhecer o poder da empresa.

O gigante da tecnologia é acusada de pagar a outras companhias, como fabricantes de telefones celulares e de telecomunicações, entre elas a Apple, para manter o seu sistema de buscas como o padrão.

A acusação aponta ainda que esse monopólio seria mantido através de uma rede ilegal de acordos comerciais exclusivos e interligados que excluem concorrentes.

Esse mecanismo teria permitido ao Google manter também omonopólio no mercado de publicidade nas buscas, com o "poder de cobrar mais do que poderia e reduzir a qualidade do serviço", de acordo com o Departamento de Justiça.

A Google respondeu dizendo que o processo não tem pernas para andar e que a acção pode "tornar mais difícil ainda o acesso aos serviços de busca que querem usar".

"Nossos acordos com a Apple e com outros fabricantes de dispositivos não são diferentes dos acordos que muitas outras empresas tradicionalmente usam para distribuir software", assegurou Kent Walker, vice-presidente sénior de assuntos globais do Google.

"Outros mecanismos de pesquisa, incluindo o Bing da Microsoft, competem conosco por esses acordos e os nossos contratos passaram por repetidas revisões antimonopólio", concluiu.

A acção foi apresentada mais de um ano depois que o Departamento de Justiça e a Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) começaram as investigações sobre monopólios em quatro grandes empresas de tecnologia: Amazon, Apple, Facebook e Google.

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