Agência Brasil

8 de agosto de 2017

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A Federação Internacional de Jornalistas (IFJ) condenou veementemente o anúncio de ontem pelo governo de Israel de fechar os escritórios da Al Jazeera em Jerusalém, revogar as credenciais de seus jornalistas e desligar as transmissões por cabo e satélite da rede.

O anúncio segue a declaração do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu no final de julho, onde ele acusou a emissora do Qatar de incitar o Monte do Templo, um local sagrado de Jerusalém, e não ser profissional na cobertura do confronto da Mesquita Al-Aqsa entre fiéis palestinos e israelenses. forças de segurança.

Durante uma conferência de imprensa ontem em Jerusalém, na qual a Al Jazeera foi impedida de participar, o ministro das Comunicações de Israel, Ayoob Kara, disse à mídia que cortaria as conexões de cabo e satélite da Al Jazeera e exigia que os jornalistas da casa de mídia fossem despojados de suas credenciais. Ele acrescentou, sem maiores explicações, que as autoridades israelenses também procurarão limitar o acesso de seus cidadãos árabes às transmissões em árabe da Al Jazeera.

A IFJ mencionou que o Sindicato de Jornalistas Palestinos, filiado a eles, denunciou que a decisão de Israel é "uma grave violação da liberdade de expressão e do direito dos jornalistas a trabalhar".

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