15 de maio de 2021

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O presidente da agência de notícias dos Estados Unidos Associated Press (AP) disse estar “chocado e horrorizado” com a destruição da sede da agência em Gaza, após um bombardeio com 3 mísseis lançado pelos militares de Israel. “O mundo saberá menos sobre o que está acontecendo em Gaza por causa do que aconteceu hoje”, disse o presidente da AP, Gary Pruitt.

Uma hora antes do ataque, os militares haviam dado um alerta para que todos os inquilinos deixassem o prédio, sede não só da AP, mas também de outras agências de notícias, como a Al Jazeera, e de moradores civis.

Segundo autoridades militares israelense, o prédio servia, também, para abrigar escritórios de serviços de inteligência do Hamas, contra quem as forças de segurança de Israel lutam há uma semana, após confrontos iniciados no "Dia de Jerusalém", data em que os judeus comemoram a conquista de Jerusalém Oriental e a Cidade Velha, que abriga lugares sagrados muçulmanos, judeus e cristãos, em 1967.

O local era considerado pela AP como estratégico para acompanhar, pelo terraço, os conflitos entre judeus e palestinos durante, ao menos, as últimas duas décadas.

Pruitt disse que entrará em contato com o governo de Joe Biden para saber mais detalhes sobre o bombardeio.

Segundo a Al Jazeera, o conflito já deixou cerca de 150 pessoas mortas, incluindo 39 crianças palestinas e nove judeus, enquanto o número de feridos já se aproxima de mil.

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