3 de março de 2021

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O secretário de Estado americano Antony Blinken garantiu ao autoproclamado Presidente interino da Venezuela e reconhecido pelos Estados Unidos, Juan Guaidó, que Washington propôs trabalhar com os aliados para aumentar a "pressão multilateral" sobre o líder socialista Nicolás Maduro.

O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, revelou em comunicado que "Blinken falou com o Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e destacou a importância do retorno à democracia na Venezuela a de eleições livres e justas".

Numa conversa por videoconferência, o chefe da diplomacia americana revelou ter pedido "esforços para trabalhar com aliados com ideias semelhantes", como a União Europeia, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e iniciativas como o Grupo de Lima para "aumentar a pressão multilateral" por "uma transição democrática e pacífica " na Venezuela, acrescenta o documento, que reitera que Blinken ofereceu a Guaidó "o apoio contínuo dos Estados Unidos".

Por seu lado, uma nota do gabinete de Juan Guaidó indica que ele manifestou a Antony Blinken o "compromisso" com os Estados Unidos e outros aliados de procurar soluções políticas e, ao mesmo tempo, aumentar "a ajuda humanitária significativa" aos venezuelanos.

"Eles concordaram em trabalhar com a comunidade internacional para conseguir eleições presidenciais e parlamentares livres, justas e transparentes", conclui a nota.

Washington recusa negociar com Maduro

Antes de assumir o cargo de secretário de Estado, a 19 de Janeiro, Blinken descreveu Maduro como um "ditador brutal" e disse que concordava que os Estados Unidos deviam continuar a considerar Guaidó como autoridade legítima da Venezuela.

Após a vitória de Joe Biden na eleição de 3 de novembro, Nicolás Maduro pediu o que chamou de "um novo caminho" nas relações entre Caracas e Washington após as tensas relações com a Administração Donald Trump.

A Casa Branca reiterou que vai manter a mesma política contra o regime de Maduro e revelou que não tinha planos para qualquer contacto directo entre Biden e Maduro.

Fontes