21 de junho de 2025

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B-2 Spriri: o termo "espírito" é porque os aviões foram desenvolvidos para serem invisíveis, ou seja, difíceis de detectar

Os Estados Unidos destruíram as três unidades com potencial de enriquecimento de metais para a produção de uma bomba nuclear do Irã, anunciou o presidente Donald Trump numa rede social. O ataque aconteceu no início da noite - madrugada no país do Oriente Médio.

"Concluímos nosso ataque bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Esfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de bombas foi lançada na instalação principal, Fordow", escreveu Trump, adicionando que era "hora da paz".

A ação veio apenas alguns dias após Trump dizer que o aiatolá Ali Khamenei, chefe político-religioso máximo do Irã, tinha duas semanas para aderir a um acordo de paz. O líder estadunidense teria mudado de ideia após ontem o governo iraniano ter dito a líderes europeus que não negociaria com os Estados Unidos e pouco mais de uma semana após Israel ter atacado centros nucleares e ter eliminado cientistas iranianos envolvidos nos projetos de produção da bomba atômica, além de alguns líderes políticos e militares.

Imagem de um B-2 numa base: aviões são considerados "invisíveis", mas conseguem carregar uma bomba especial que pode destruir bunkers

Aviões B-2 Spiriit, chamados "espíritos" por atuarem como se fosse invisíveis, foram usados, e a maioria dos iranianos não tinha notado o ataque quando os aviões já faziam o retorno para a América do Norte. O ataque secreto era de conhecimento de apenas um pequeno grupo de pessoas, cuja foto foi depois distribuída pela Casa Branca (veja aqui), e provavelmente do primeiro-ministro e do presidente de Israel, o que não foi confirmado.

A ação militar aconteceu no contexto da guerra Hamas-Israel, iniciada quando o grupo terrorista atacou e matou mais de 1.200 israelenses em outubro de 2023, levando também mais de 200 reféns. O Irã, apoiador e provedor financeiro e militar do Hamas, é considerado como um dos planejadores do ataque e uma ameaça ao povo judeu desde a criação do Estado de Israel.

Fontes

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