Damasco, Síria • 14 de dezembro de 2011

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Ao menos 29 pessoas, entre elas, duas mulheres e um menor, perderam a vida nesta quarta-feira durante um novo enfrentamento iniciado por leais ao regime de Bashar al-Assad, segundo um grupo opositor.

Entre as zonas mais afetadas por estas rebeliões se encontrão as cidades de Hama e Homs, onde morreram um total de 18 pessoas.

Em Hama, oito soldados morrreram durante um ataque perpetrado por militares desertores contra quatro caminhões do exército, como represária ao assassinato de vários civis por parte dos corpo de segurança quando despacharam em automóvel por Hama, ocorrido momentos antes, segundo o informou a entidade opositora Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

A OSDH também informou do falecimento de nove pessoas em Homs, três em Idleb, dois em Damasco, dois em Daraa, um em Zabadany e mais um em Qamishli.

Entretanto, nos subúrbios de Al Bayada e Al Jalediya, as tropas do regime abriram fogo contra civis.

O vizinho estado de Líbano também foi afetado pelo ataque, pois duas pessoas foram feridas de bala por parte de militares sírios que ingressaram a jurisdição libanesa junto a cidade fronteriça de Khirbet Daoud, informou AFP.

Diante a situação, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a situação "não podia continuar": "Em nome da humanidade, é hora da comunidade internacional atue" e acrescentando que "eu tenho falado várias ocasiões com os líderes da Liga Árabe para ver como a ONU e a Liga, assim como a comunidade internacional, podem colaborar para resolver este problema".

As revoltas no país completaram 10 meses na quinta-feira passada (8) e a quantidade de mortos já ronda aos 5.000, incluindo entre eles, mais de 300 menores de 12 anos, segundo declarou esta semana, Navi Pillay, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos.

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