29 de julho de 2020

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O mundo terá que lidar com apenas uma onda de coronavírus, caracterizada por uma aceleração e uma desaceleração na propagação da infecção. Isto foi afirmado pela representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) Margaret Harris.

Harris, durante um briefing da OMS em Genebra, enfatizou que a comunidade internacional se depara com "uma grande onda" de coronavírus, que "aumenta e diminui um pouco", escreve a agência Interfax.

Além disso, disse ela, não se deve presumir que o vírus pare de se espalhar no verão no Hemisfério Norte, já que a COVID-19 não é como a gripe, que tende a se espalhar sazonalmente.

Enquanto isso, nos países europeus, a pandemia está começando a ganhar impulso novamente. Portanto, de acordo com a publicação britânica The Guardian, existe a possibilidade da taxa de propagação estar acelerando na Alemanha. Nos últimos sete dias, a média diária de novos casos foi de 557, enquanto em junho eram 350.

"Ainda não sabemos se isso é o começo de uma segunda onda, mas é claro que pode ser", disse Lothar Wheeler, chefe do Instituto Robert Koch.

Para conter o vírus, Wheeler recomendou o uso de máscaras não apenas em ambientes fechados, mas também em externos, se for impossível manter uma distância de 1,5 metros.

O governo regional de Madri introduziu o uso obrigatório de máscaras em locais públicos, mesmo nos casos em que as medidas de distanciamento social podem ser respeitadas.

O número de casos de coronavírus no mundo excedeu 16,7 milhões, mais de 10 milhões foram curados e 660 mil pessoas morreram.

Fontes