Agência VOA

6 de agosto de 2019

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A escritora americana Toni Morrison, vencedora do Prêmio Nobel de Literatura em 1983, morreu aos 88 anos de idade na noite de segunda-feira, 5, revelou nesta terça-feira, a sua editora Knopf, no Twitter.

"Toni Morrison morreu de forma tranquila na noite passada rodeada da sua família e amigos. Era uma mãe, avó e tia extremamente devota, que se regozijava por estar com a sua família e amigos. A escritora consumada que valorizava a palavra escrita, fosse a sua, a dos seus alunos ou de outros, lia de forma voraz e passava maior parte do tempo em casa quando escrevia", acrescentou a família num comunicado.

O seu editor de longa data Robert Gottlieb, da Knopf, escreveu: “Ela era uma ótima mulher e uma grande escritora, e eu não sei do que sentirei mais falta”.

Por seu lado, o presidente da editora, Sonny Mehta, disse que “poucos escritores americanos escreveram com mais humanidade ou com mais amor que Toni”.

“As narrativas e a prosa fascinantes fizeram dela uma marca indelével na nossa cultura”, concluiu Mehta.

Natural de Ohio, Morrison nasceu a 18 de fevereiro de 1931 e foi a primeira afro-americana a ganhar o Nobel.

A escritora, que se estreou como romancista em 1970 com O olho mais azul, ficou mundialmente conhecida com o livro vencedor do prêmio Pulitzer de 1987, Beloved (Amada), mais tarde adaptado a um filme de 1998, que teve como protagonistas Oprah Winfrey e Danny Glover.

Em 2012, o Presidente Barack Obama concedeu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade.

Entre outras obras conhecidas, estão Sula (1973), que lhe rendeu a indicação ao National Book Award, um dos principais prêmios literários dos Estados Unidos, Amor, Quem leva a melhor? (infantil, em coautoria com Slade Morrison), Jazz, Compaixão, Voltar para casa e Deus ajude essa criança.

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