30 de julho de 2015

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Os jornalistas da Al Jazeera, o canadense Mohamed Fahmy, o egípcio Baher Mohamed e o australiano Peter Greste foram condenados ontem a três anos de prisão pelo juiz Hassan Farid seguido a novo julgamento do caso de 2013 no Cairo.

Os três homens foram acusados de ajudar a organização egípcia banida Irmandade Muçulmana, transmitir informação falsa e operando sem licença de imprensa dentro do Egito. Fahmy e Mohamed estavam presentes em sala do tribunal na Prisão de Tora, no Cairo, enquanto Greste foi deportado para Austrália em fevereiro, após uma condenação revogada e como resultado foi julgado in absentia (à revelia), após nova ordem de julgamento.

A ministra de Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop comentou sobre a decisão do tribunal, dizendo que ela iria usar todos os meios diplomáticos disponíveis com o ministro de Relações Exteriores egípcio para limpar o nome de Grestse. Al Jazeera continua a negar as acusações.

"A situação é um desafio ao jornalismo como um todo. Se isso permanece não desafiado, esta fórmula será repetida em outros lugares. Jornalistas não devem ser presos por fazer o seu trabalho. Jornalismo não é um crime", afirmou online Al Jazeera. Eles indicaram intenção de apelar o veredito para o Tribunal de Cassação.

Peter Greste twitou sobre o veredicto:

Shocked. Outraged. Angry. Upset. None of them convey how I feel right now. 3 yr sentences for @bahrooz, @MFFahmy11 and me is so wrong.
(Chocado Indignado. Raiva. Chateado. Nenhum deles transmitem como eu me sinto agora. 3 [anos] para @bahrooz, @MFFahmy11 e [em] mim é tão errado.)

Peter Greste no Twitter.

Fontes