18 de fevereiro de 2008

Localização do Paquistão, em eleições parlamentares.
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O Paquistão vai às urnas nesta segunda-feira, para renovar os dois parlamentos do País. Risco de violência é grande. Serão mais de 80 milhões de paquistaneses votando, numa eleição marcada pela morte da ex-primeira-ministra, Benazir Bhutto, candidata natural ao cargo de primeiro-ministro.

A União Européia enviou ao Paquistão a principal equipe de observadores, de 130 membros, que se deslocarão por todo o território, exceto nas regiões consideradas "muito sensíveis".

A expectativa no país é que o PPP (Partido Popular do Paquistão), da ex-premiê assassinada, forme a maioria do Parlamento. "É o destino do PPP vencer essas eleições e mudar o sistema depois da vitória", disse o viúvo de Bhutto, Asif Ali Zardari.

Três partidos disputam a maioria do voto: a Liga Muçulmana do Paquistão-Q, que apóia o presidente Pervez Musharraf e é liderada por Chaudhry Hussein; o PPP, dirigido por Asif Zardari, e a Liga Muçulmana do Paquistão-N (PML-N) do ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif.

Fontes