29 de julho de 2020

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Um grupo cibercriminoso chinês invadiu as redes de computadores do Vaticano. A Recorded Future disse que uma série de supostos ataques cibernéticos começou em maio deste ano e também teve como alvo a missão de treinamento da Santa Sé e o Instituto Pontifício para Missões no Exterior (PIME).

O ataque vem à frente das esperadas negociações de setembro de 2020 para supervisionar as nomeações de bispos e o status das igrejas como parte da renovação de um acordo provisório de 2018 que redefiniu as condições da Igreja Católica na China.

Durante a campanha maliciosa, os atacantes usaram emails disfarçados de documentos legítimos do Vaticano para o monsenhor Javier Corona Herrera, um padre que chefia uma missão de pesquisa em Hong Kong. O arquivo parecia uma resposta oficial do escritório do arcebispo Edgar Peña Parr, mas na verdade continha uma nova versão do malware PlugX.

Especialistas acreditam que, como resultado desse acordo, o Partido Comunista Chinês ganhou mais "controle sobre a comunidade católica clandestina do país, que está sendo perseguida".

O grupo pode obter acesso a uma fonte valiosa de informação e monitorar o relacionamento entre a diocese e o Vaticano e sua posição no movimento pró-democracia em Hong Kong.

Fontes