Agência VOA

31 de julho de 2009

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Pelo menos 29 pessoas morreram e mais de 130 ficaram feridos em uma série de bombas no Bagdá. Segundo a polícia, pelo menos cinco explosões, aparentemente coordenadas, atingiram as mesquitas xiitas nos arredores da capital, justamente quando o público saía das orações de sexta-feira. A explosão mais mortal, que matou pelo menos 21 pessoas, teve lugar no distrito Shaab no norte de Bagdá.

Até agora, nenhum grupo atribuíram-se a responsabilidade dos ataques, mas militantes sunitas e terroristas de Al-Qaeda havia atacado reuniões religiosas xiitas no passado.

Na quinta-feira, pelo menos 13 pessoas morreram em duas explosões de bomba, uma delas contra um partido político sunita em Baquba.

Embora a violência no Iraque tenha diminuído significativamente no último ano, os ataques aumentaram, em junho, com vista à retirada das tropas de combate estadounidense de cidades iraquianas.

Ainda no âmbito segue em macha o plano de retirada das tropas estadounidense cuja conclusão está prevista para 2012.

Esta semana, o secretário de Defesa, Robert Gates reuniu-se com o Primeiro-ministro do Iraque, Nuri al-Maliki, em Bagdá para analizar os planos para permitir as armas estadounidense no Iraque, uma vez se retirem os soldados americanos. "A visita feita pelo secretário Gates ao país foi muito importante", disse Ali al-Dabbagh, porta-voz do governo do Iraque. "As tropas estadounidenses saírão daqui e deixar as nossas forças um importante número de equipamentos e armas. E nós vamos a comprar as armas que necessitamos já tanto aos Estados Unidos ou bem qualquer outra fonte que escolhemos".

Estados Unidos conta até agora com cerca de 130 mil soldados na região, que trabalham em conjunto com soldados iraquianos.

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