4 de setembro de 2017

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Deir ez-Zor, Síria.

O Exército regular da Síria e suas forças elites Tigres se aproximam à cidade de Deir ez-Zor depois de três anos de intenso assédio por parte do grupo terrorista do Estado Islâmico que mesmo em colapso, ocupa uma imensa quantidade de território em seus arredores.

Praça principal de Deir ez-Zor.
Imagem: Heretiq (Wikimedia Commons).

Para conseguir-lo, os militares sírios contam com a ajuda das Forças Aérea da Rússia, que se encarrrega de bombardear às células islâmicas que ainda se encontram no deserto, caminho à cidade sitiada para a batalha definitiva, enquanto a parte terrestre prossegue sua marcha desde a estrada do sudeste que a une com a cidade de Sukhneh, área que é rica em recursos de gasóleo (ou gaso-petrolífero), vitais para a reativação da economia síria após a disputa civil.

Enquanto isso, os Tigres já anunciaram que se encontram a 5 quilômetros da base da brigada 137 em direção ao oriente (situado no bairro de Al Jura), segundo as alegações dadas à agência Al-Masdar News, enquanto o canal iraniano árabefônico Al Alam informou que os terroristas lançariam foguetes direto dos subúrbios de Deir ez-Zor, em meio a deserções destes e ao abandono de material militar.

Sem dúvida, os beneficiados com a libertação são os habitantes da cidade, uma vez que tiveram que suportar os abusos perpetrados pelo Estado Islâmico nos últimos anos caracterizados por assassinatos, desabastecimento e crise sanitária. Para o governador da província homônima, Mohamed Ibrahim Samra, em declarações à SANA, afirmou que já existem festejos pela chegada do exército libertador e o fim da tirania islâmica nas ruas, apesar das 300000 (trezentas mil) pessoas que habitaram a cidade antes do sítio, só permaneçam um terço.

Fontes