29 de junho de 2020

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Os EUA estão de olho na fabricante de equipamentos de segurança da China. Segundo as autoridades americanas, a crescente popularidade dos produtos Nuctech na Europa representa uma ameaça à segurança e aos negócios dos países ocidentais.

De acordo com o Wall Street Journal, o Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, juntamente com várias empresas americanas, está tentando convencer os governos europeus a parar de usar os produtos Nuctech. Antes, as autoridades americanas tentaram convencer seus aliados europeus a proibir a rede Huawei.

De acordo com o memorando interno, os equipamentos da Nuctech são utilizados em mais de dez países da Europa. Este mês, a Finlândia, um país membro da OTAN, utilizou scanners da Nuctech para uso em suas fronteiras, inclusive com a Rússia. Segundo jornais locais, os funcionários da alfândega não encontraram nenhum motivo para recusar o equipamento.

Os sistemas utilizados nos portos para verificação de carga, bem como nos aeroportos e estações ferroviárias para verificação de bagagem, estão se tornando cada vez mais interconectados. Bancos de dados com informações sobre passageiros, passaportes e impressões digitais tornam-se igualmente interconectados.

De acordo com as autoridades dos EUA, esse relacionamento proporcionará à Nuctech acesso a informações privadas que a empresa pode transmitir ao governo chinês. Conforme relatado no memorando, a legalidade da Nuctech levanta a questão da segurança do transporte civil e naval dos países da OTAN.

Os representantes da Nuctech disseram que não sabiam nada sobre as tentativas americanas de remover a empresa do mercado europeu. A Nuctech não recebe suporte estatal e seu equipamento não representa um risco à segurança, pois não contém backdoors e não coleta dados.

Fontes