6 de julho de 2015

Imagem de foto do Alexis Sánchez, que marcou o pênalti decisivo do torneio.
Imagem: Governo do Chile.
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Chile

No último sábado (4 de julho), o país anfitrião Chile derrotou a Argentina por 4 a 1 em penalidades na Copa América de 2015, que foi realizada no Estádio Nacional localizado na cidade de Santiago do Chile, para garantir o título pela primeira vez.

É a primeira vez que o futebol chileno lhe deu a primeira alegria aos seus torcedores depois de quase cem anos, que este ano teve a esse país sul-americano como anfitrião. A partida teve que se estender até a definição via penal por ter finalizado sem gols. Por outro lado, a seleção de futebol da Argentina soma-se a sua terceira derrota nas finais e não ganha algum título importante há 22 anos, quando em 1993, ganhou na Copa América, excluindo-se a histórica conquista de ouro nas Olimpíadas de Atenas, na Grécia, em 2004.

O primeiro tempo foi o mais entretimento dos dois, mostrando a ambas equipes com a plenitude física e a ambição de ganhar, mas nenhum dos dois tiveram grandes ocasiões, os chilenos tentaram adianta-se no campo, mas encontraram-se com os argentinos respondendo com força em seus contra-ataques. A mais clara foram Arturo Vidal aos 10 minutos e de Lavezzi aos 46 minutos, respectivamente. Durante o primeiro tempo, foram contabilizados três cartões amarelos; com total, ambas as metades, 49 faltas cometidas; ninguém marcou no primeiro tempo da partida e Chile teve 57% de posse de bola.

O segundo tempo mostrou o desgaste físico de ambas equipes e apenas pode-se destacar apenas duas jogadas, uma por cada equipe, a primeira de Alexis Sánchez que estava sozinho ao gol, sem nada que o marcar e outra uma combinação entre Messi, Lavezzi e Higuaín que desperdiçou este último a jogar-se tarde em busca da bola perto da trave da baliza. Durante o segundo tempo foram quatro cartões amarelos, mas ambas as equipes não encontrou a baliza.

Quando o segundo tempo terminou zero a zero, o empate obrigou a continuidade dessa partida a passar a ter o tempo extra, dois tempos divididos no total de 30 minutos com a mesma dinâmica no segundo tempo. Durante a prorrogação, Gonzalo Higuaín perdeu algumas chances de marcar o gol pela Argentina e a posterior definição por penalidades.

Chile começou melhor penalidade: todos os jogadores chilenos converteram cada pontapé de grande penalidade na baliza. Já a Argentina, nenhum outro argentino conseguiram marcar alguma penalidade, excerto a estrela do de FC Barcelona, Lionel Messi. A seleção argentina desperdiçou dois dos pênaltis, Higuaín chutou por cima da trave e Bánega rematou muito lento e o goleiro chileno o interrompeu sem dificuldade. Já a seleção chilena, Misses, Higuaín e Banega marcaram contra Argentina e Alexis Sanchez (Arsenal FC) selou a vitória do país anfitrião. Fim de partida e alegria para Chile no futebol, o primeiro em vários anos.

Capitão chileno Claudio Bravo ganhou troféu de ouro de luva e Eduardo Vargas ganhou o principal prêmio marcador.

Definição por penalidades
  • : Matías Fernández (gol).
  • : Lionel Messi (gol).
  • : Arturo Vidal (gol).
  • : Gonzalo Higuaín (fora).
  • : Charles Aránguiz (gol).
  • : Éver Banega (defendido)
  • : Alexis Sánchez (gol).
Jogadores
  • : Claudio Bravo, Mauricio Isla, Gary Medel, Francisco Silva, Jean Beausejour, Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Arturo Vidal; Jorge Valdivia (m.74, Matías Fernández), Eduardo Vargas (m.94, Angelo Henríquez) y Alexis Sánchez. DT: Jorge Sampaoli
  • : Sergio Romero; Pablo Zabaleta, Nicolás Otamendi, Martín Demichelis Marcos Rojo; Lucas Biglia, Javier Mascherano, Javier Pastore (m.80, Éver Banega); Lionel Messi, Ángel Di María (m.29, Ezequiel Lavezzi) y Sergio Agüero (m.73, Gonzalo Higuaín). DT: Gerardo Martino.

Árbitro: Wilmar Roldán

Fontes