Bagdá, Iraque • 18 de dezembro de 2011

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Depois de quase nove anos em guerra, as últimas tropas militares dos Estados Unidos que permaneciam no Iraque cruzaram a fronteira com Kuwait na manhã de domingo, na maior retirada desde a guerra no Vietnã.

Aproximadamente 500 soldados e 110 veículos blindados se movilizaram para o acampamento Virginia em Kuwait através da fronteira Khabari, onde voaram até o país do norte.

Esta guerra já deixou um saldo de mais de 100 mil mortos iraquianos, aproximadamente 4.500 baixas entre os soldados americanos e 32 mil feridos, desde seu começo em 20 de março de 2003; e seu custo total foi de 800 bilhões(PT-BR) ou mil milhões(PT-PT).

Assim concluiu a guerra que começou em 2003, sob suspeitas de que o Iraque estava desenvolvendo armas de destruição em massa; e terminou com a execução de Saddam Hussein e a queda de seu regime, assim como os processos judiciais contra funcionários baathistas por crimes contra a humanidade.

Enquanto isso, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, declarou que considerava a retirada como "precipitada" e criticou o presidente Barack Obama por não ser capaz de "impor a permanência" das tropas no Iraque. Alguns comandantes militares norte-americanos haviam proposto deixar algumas tropas no Iraque para treinar e apoiar os seus similares iraquianos, mas o primeiro-ministro Nuri al-Maliki rechaçou a estadia mediante um acordo.

Para Obama, esta retirada significou para cumprir sua promessa eleitoral de regressar os soldados para casa e assim terminar com a guerra mais impopular nos Estados Unidos, que deixou pelos sonhos da reputação da nação mais poderosa.

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