Policiais sul-americanos buscam padronizar procedimentos contra o tráfico de armas: diferenças entre revisões
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A iniciativa tem o apoio do {{W|Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento}} (Pnud) e custou cerca de R$ 400 mil, segundo seu coordenador, capitão Cláudio César Felipe. ''“Na prática, significa verificar quais países têm a conduta mais aplicável de combate ao tráfico internacional de armas de fogo e tomar isso como base para os demais países da América do Sul”'', disse o capitão. Para ele, a venda ilegal de armas é a "mola propulsora para qualquer outro crime".
O curso, com 130 horas de duração, inclui aulas de rastreamento de armas, munições e explosivos; identificação de explosivos; grupos criminosos armados transnacionais; armamento e tiro; sobrevivência policial em situações de alto risco e coleta de provas e preservação do local do crime. Segundo o ministério, algumas das técnicas poderão ser empregadas em eventos realizados em várias cidades simultaneamente, como a {{W|Copa do Mundo de 2014}}.
Participantes do treinamento ouvidos pela ''[[w:Agência Brasil|Agência Brasil]]'' destacaram a oportunidade de conhecer a realidade de outros países como algo que irá contribuir para o desempenho de suas tarefas. De acordo com o tenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope) de [[w:Mato Grosso|Mato Grosso]], Marcos Paccola, a troca de experiências evidenciou que somente a ação integrada – tanto no âmbito interno quanto com os países vizinhos – será capaz de deter o avanço das quadrilhas dedicadas ao tráfico de armas.
Segundo o capitão Cláudio Felipe, ao fim de cada edição do Treinar, é feito um relatório com as considerações dos participantes. Além das considerações sobre o próprio curso, os policiais indicam as dificuldades que encontram no dia a dia e opinam sobre como melhorar a estratégia de combate às atividades ilícitas em regiões fronteiriças. ''“Normalmente, são citadas as dificuldades para maior integração entre os órgãos [dos diversos países] e a facilidade que as pessoas que mexem com tráfico de armas têm em relação às legislações locais. Essas pessoas veem as falhas e as lacunas na legislação de que podem se valer”'', ressaltou Felipe.
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