Amorim culpa acordo militar entre Colômbia e EUA por tensões na região: diferenças entre revisões

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O {{W|Chanceler|ministro das Relações Exteriores}} do {{W|Brasil}}, {{W|Celso Amorim}}, pediu hoje (28) mais transparência da {{W|Colômbia}} quanto ao acordo militar que está sendo fechado com os {{W|Estados Unidos}}. “Digo isso, num espírito de total amizade, aliás disse isso ao chanceler colombiano, seria bom que a Colômbia, transparentemente, diga o que é para que as pessoas ouçam, vejam, e possa haver uma discussão. Com esse objetivo foi criado o Conselho de Defesa”, afirmou Amorim ao ser questionado, pela imprensa, sobre os desentendimentos entre os governos {{W|Venezuela|venezuelano}} e colombiano.
 
Ontem (27), o presidente da Venezuela, {{W|Hugo Chávez}}, determinou a retirada do {{W|embaixador}} da venezuelano na Colômbia e de todos os altos funcionários da embaixada e anunciou o “congelamento das relações” entre as duas nações. Também solicitou a redução das importações e a revisão de todo o comércio bilateral em reação a declarações do presidente colombiano, {{W|Alvaro Uribe}}, sobre o suposto fornecimento de armas suecas para guerrilheiros das {{W|Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia}} (Farc) pela Venezuela.
 
Hoje, Amorim deu a entender que as tensões na região estão sendo geradas pela maior aproximação militar entre Colômbia e Estados Unidos. Os dois países negociam um acordo pelo qual 800 militares e 600 civis estadunidenses serão deslocados para três bases aéreas da Colômbia - {{W|Malambo}}, {{W|Palanquero}} e {{W|Apiay}} - , o que facilitaria as operações contra o {{W|terrorismo}} e a produção de drogas.