Assentamento da Usina Santo Antônio agrada ribeirinhos, mas falta de título de posse preocupa: diferenças entre revisões
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Casas coloridas, com {{W|energia elétrica}} e {{W|grama}}do formam a agrovila Novo Engenho Velho, onde passaram a viver os ribeirinhos que antes moravam na região onde está sendo construída a {{W|Usina Hidrelétrica Santo Antônio}}. O assentamento, para onde foram levadas as famílias que antes viviam da pesca e do cultivo dos seus próprios alimentos, foi custeado pela concessionária Santo Antônio Energia, que vai gerir a usina nos próximos 30 anos depois que ela ficar pronta.
Agora, a principal preocupação dos
Junto com ele, no quintal de sua casa, o aposentado Aldenor Lopes da Silva, também demonstra preocupação com a terra destinada para plantio. O solo é pedregoso segundo ele, e as mandiocas não se desenvolvem bem. “A roça que a gente plantou já tá grandinha, mas as mandiocas ficam fininhas”, diz.
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Apesar das queixas, os dois concordam que a mudança para o novo assentamento trouxe melhoras. “Eu to satisfeito com a minha casa, porque antes eu dividia o terreno com meus nove irmãos, porque era espólio do meu pai. Agora cada um tem o seu separadinho”, afirma Sebastião. “O que deixa a gente encucado é a falta dos papéis. Peguei meu documento, acabou o tempo ruim pra mim”.
Aldenor também acrescenta que as crianças ainda precisam atravessar o {{W|rio}} de voadeira – pequenos
A assessoria do consórcio Santo Antônio Energia informou que os documentos ainda não foram entregues por questões burocráticas, mas os ribeirinhos não têm com que se preocupar, já que existem questões contratuais que condicionam a titulação das casas à liberação da licença para a usina funcionar.
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