Espanha e Portugal lideram casos de varíola do macaco na União Europeia; maioria dos contaminados são homens gays: diferenças entre revisões

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Revisão das 01h30min de 28 de maio de 2022

28 de maio de 2022

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O ECDC (European Centre for Disease Prevention and Control) da União Europeia anunciou no dia 25 passado que a maioria dos casos de varíola do macaco está ocorrendo em homens jovens, autoidentificados como HSH (men who have sex with men; homens que têm sexo com outros homens), e que na maioria dos infectados apresentam lesões na genitália ou área perigenital, indicando que a transmissão provavelmente ocorreu durante o ato sexual.

Segundo o Centro, os casos até aqui têm sido descritos, em sua maioria, como "leves" e nenhuma morte foi registrada nos países do bloco e nos do EEE (Espaço Económico Europeu), do qual fazem parte a Noruega, a Islândia e principado de Liechtenstein.

Os países com mais casos reportados até agora são a Espanha (51), Portugal (37) e os Países Baixos (6).

A doença

Especialistas em saúde alertam que ela não é uma doença que deve ser associada aos homossexuais ou mesmo à atividade sexual, já que o vírus pode ser transmitido de diversas formas, como através da saliva ou através do fluido que sai das erupções cutâneas.

Os sintomas iniciais são febre, dor de cabeça, dores musculares e fadiga e ela diferenciada de outras doenças virais, como sarampo e varicela, pelo aumento de volume dos gânglios linfáticos.

O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas é de cerca de 10 dias.

Referências

Fontes