Rússia diz que avalia "sua própria segurança" diante da ideia de implantação militar na Venezuela: diferenças entre revisões

[edição verificada][edição verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Notícia arquivada
Sem resumo de edição
 
Linha 5:
Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo Vladimir Putin, disse a repórteres que o Kremlin está avaliando diferentes "variantes" para garantir os interesses da Rússia diante do que considera uma ameaça potencial em suas fronteiras.
 
"No“No contexto da situação atual, a Rússia está, sem dúvida, pensando em como garantir sua própria segurança"segurança”, disse o porta-voz do Kremlin, perguntado na segunda-feira sobre a possibilidade de implantar infraestrutura militar russa em alguns de seus países aliados na América Latina, como Cuba e Venezuela.
 
"Em“Em relação à América Latina, não podemos esquecer que estamos falando de países soberanos"soberanos”, acrescentou Peskov. Seus comentários vêm depois que o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergey Ryabkov, disse que não queria "confirmar“confirmar ou descartar nada"nada” sobre um possível destacamento militar russo em Cuba e na Venezuela.
 
"No“No estilo americano, a opcionalidade da política externa e militar é a pedra angular para garantir a poderosa influência daquele país ... depende das ações dos colegas americanos"americanos”, disse Ryabkov à RTVI.
 
Os Estados Unidos acusam a Rússia de reunir pelo menos 100.000 de suas tropas na fronteira com a Ucrânia e de buscar "um“um pretexto"pretexto” para justificar uma invasão. O Kremlin, por sua vez, observa que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) busca expandir seu leque de ação e insiste que retire suas tropas de qualquer país que compartilhe fronteiras com a Rússia.
 
O conflito provocou temores de um confronto armado na Europa Oriental após negociações fracassadas entre a OTAN, os porta-vozes russos e americanos em Genebra na última semana. Foi nesse contexto que o delegado russo para esse diálogo não descartou a ideia de um destacamento militar de seu país em países próximos aos Estados Unidos, como Cuba e Venezuela.