Histórico: Capitólio é invadido por manifestantes pró-Trump que tentam impedir certificação de Biden: diferenças entre revisões

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{{Infotabela Estados Unidos}}
{{data|6 de janeiro de 2021}}
[[Ficheiro:Storming2021 ofUnited theStates Capitol clashVOA at the Capitol Rotunda2.jpg|miniaturadaimagemthumb|270px|esquerda|<small>Imagem dos manifestantes no Capitólio</small>|alt=Manifestação no Capitólio]]
 
Centenas de manifestantes pró-Trump se reuniram hoje à tarde em frente ao {{p|Capitólio}}, sendo que dezenas deles invadiram o prédio, para tentar impedir a certificação de [[Joe Biden]] pelo Congresso. O vice-presidente [[Mike Pence]], que presidia a sessão, teve que ser evacuado, assim como todos os congressistas, incluindo a senadora {{p|[[Kamala Harris}}]], que será a vice-presidente dos [[Estados Unidos]] que assumirá em 20 de janeiro próximo.
 
O manifesto vinha sendo organizado há dias por grupos como o Proud Boys, que usavam inclusive as redes sociais para anunciar o evento. [[Donald Trump]], que desde antes das eleições de novembro passado diz que o pleito foi fraudado, apoiava o protesto e chegou a fazer um discurso antes da marcha rumo ao Capitólio começar (assista [https://twitter.com/realDonaldTrump/status/1346891760174329859 aqui]).
 
As forças policiais tentaram conter a invasão, sem sucesso, sendo que um manifestante chegou a sentar na cadeira do Presidente do Congresso, cargo ocupado sempre pelo vice-presidente do país, atualmente Mike Pence.
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Há relatos de que ao menos um dos invasores portava uma arma.
 
Horas antes da sessão iniciar, Pence havia divulgado uma carta em suas redes sociais dizendo que não cabia a ele impedir a certificação e que ele cumpriria a lei. Trump comentou no [[Twitter]]: "Mike Pence não teve a coragem de fazer o que deveria ter sido feito para proteger nosso país e nossa Constituição, dando aos Estados a chance de certificar um conjunto corrigido de fatos e não os fraudulentos ou imprecisos que foram solicitados a certificar previamente. Os EUA exigem a verdade!"
 
'''Vítima fatal e feridos'''
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Ted Cruz, aliado de Trump e que hoje pretendia questionar o resultado na sessão no Congresso, usou o Twitter para escrever: "aqueles que estão atacando o Capitólio precisam parar agora. A Constituição protege o protesto pacífico, mas a violência - da esquerda ou da direita - é sempre errada. E aqueles que estão envolvidos na violência estão prejudicando a causa que dizem apoiar".
 
[[Boris Johnson]], primeiro-ministro do [[Reino Unido]], também usou o Twitter para se manifestar. "Cenas vergonhosas no Congresso dos EUA. Os Estados Unidos representam a democracia em todo o mundo e agora é vital que haja uma transferência de poder pacífica e ordeira", escreveu.
 
Em nome de [[Nicolás Maduro|Maduro]], presidente da [[Venezuela]], Jorge Arreaza, ministro das Relações Exteriores, manifestou numa nota: "a Venezuela expressa sua preocupação pelos atos de violência que estão ocorrendo na cidade de [[Washington]], EUA; condena a polarização política e aspira que o povo americano possa abrir um novo caminho em direção à estabilidade e justiça social".
 
'''Trump é bloqueado nas redes sociais'''
 
O [[Facebook]] anunciou no final da tarde que havia excluído um vídeo da conta do presidente para evitar novas incitações à violência. O Twitter, em seguida, removeu duas publicações e no início da noite, o Instagram e o You Tube[[YouTube]] seguiram as ações das outras redes sociais e excluíram postagens parecidas.
 
Twitter, Facebook e Instagram posteriorme bloquearam as contas do presidente até amanhã.
 
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