Trump recebe duras críticas após tentar fraudar resultado das eleições na Geórgia: diferenças entre revisões

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O jornalista Carl Bernstein, um dos jornalistas responsáveis por desvendar o Caso {{p|Watergate}} nos anos 1970, disse à CNN que o áudio revelado pelo The Washington Post (TWP) ontem, onde Donald Trump pressiona o secretário eleitoral da Geórgia para que este "encontre" os 11.780 votos que lhe dariam a vitória e os 16 votos do estado no Colégio Eleitoral seria motivo suficiente para que o ainda presidente sofresse um ''{{p|impeachment}}''.
 
O jornalistaBernstein disse que a tentativa de Trump de fraudar as eleições na Geórgia é "muito pior do que o Watergate" e que o presidente queria dar um "golpe". Segundo ele, a gravação é "a evidência do que este presidente está disposto a fazer para minar o sistema eleitoral e tentar instigar de forma ilegal, indevida e imoral um golpe.”
 
Ele também criticou democratas e republicanos por não agirem - alguns senadores republicanos aliados de Trump estão se organizando para tentar inviabilizar a oficialização dos votos do Colégio Eleitoral no Congresso amanhã - dizendo que "em qualquer outro momento concebível na história dos Estados Unidos, essa fita (o áudio) resultaria na liderança de ambas as partes exigindo a renúncia imediata do presidente".
 
A postura de tentar vencer a eleição à força também foi criticada ontem por ex-chefes do Pentágono, inclusive pelos que trabalharam para o governo Trump e outros presidentes republicanos. Segundo um comunicado assinado por váriosdez deles e publicado no TWP, o tempo para questionar o resultado das eleições já passou. Eles também veem como "perigosa", ailegal possibilidadee deinconstitucional" Trumpa incitarnecessidade protestosdo parauso amanhãda -forças elemilitares opara estáconter fazendoprotestos em seu Twitterpró-Trump [que necessitemo depróprio intervençãopresidente militar,está bemincentivando comono umaTwitter] possívelou tentativapara de usarcumprir a lei marcial, eque aTrump forçacogitou militardecretar. para se manter no poder.
 
Segundo o TWP, "William Cohen, que atuou como secretário de defesa do presidente Bill Clinton, disse que a discussão da lei marcial o alarmava (...) embora ele tenha dito que não tem dúvidas sobre a disposição do general Mark A. Milley, presidente do Estado-Maior, e de outros oficiais militares de alto escalão em seguir a lei, ele está preocupado que a violência iniciada por partidários de Trump, como o ''The Proud Boys'', nos próximos dias possa ser usada ​​como pretexto para usar novamente os militares contra os civis".
 
Conforme o cronograma eleitoral normal do país, Joe Biden será oficializado presidente dos Estados Unidos no Congresso amanhã.no Suapróximo dia 06 e a posse oficial, quando ocupará a Casa Branca, acontecerá no dia 20 de janeiro próximo.
 
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* [https://www.washingtonpost.com/national-security/former-defense-secretaries-rebuke-trump-election/2021/01/03/1c708f64-4de5-11eb-b2e8-3339e73d9da2_story.html The time to question election results has passed, all living former defense secretaries say], The Washington Post, 03 de janeiro de 2020.
* [https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/2021/01/04/jornalista-que-revelou-watergate-diz-que-caso-de-trump-e-muito-pior Jornalista que revelou o Watergate diz que caso de Trump é 'muito pior'], CNN Brasil 04 de janeiro de 2020.
* [https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2021/01/04/eua--10-ex-chefes-do-pentagono-defendem-transicao-presidencial-pacifica.htm UA : 10 ex-chefes do Pentágono defendem transição presidencial pacífica], UOL, 04 de janeiro de 2020.
 
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