Brasil confirma melhor campanha em Jogos Pan-Americanos: diferenças entre revisões

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{{Lima 2019}}
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{{data|11 de agosto de 2019}}
Na edição {{w|2019}} dos {{w|Jogos Pan-americanos}}, {{wikt|realizado}}s em {{w|Lima}}, no {{w|Peru}}, a equipe {{wikt|brasileiro|brasileira}} confirmou a melhor atuação do {{wikt|país}} em Jogos Pan-Americanos. O Time Brasil conquistou 171 medalhas e garantiu o país no 2º lugar do quadro geral de medalhas, com 55 de {{wikt|ouro}}, 45 de {{wikt|prata}} e 71 de {{wikt|bronze}}.
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Foram 19 dias de jogos Pan-Americanos. Nesse tempo, o {{w|Brasil}} mostrou dominância em algumas modalidades, surpreendeu em outras e também viu medalhas que pareciam quase certas escaparem. Superação e {{wikt|aprendizado}} caminham juntos em qualquer {{wikt|competição}} esportiva. Da frustração do ginasta {{w|Arthur Zanetti}}, prata nas argolas, a ouros inéditos no badminton, boxe {{wikt|feminino}} e taekwondo feminino, o Brasil escreveu sua história em Lima.
 
==;{{w|Natação}}==
Confira alguns destaques do Brasil nesta edição dos jogos:
A natação brasileira também conquistou prata nos 4x100 medley masculino, com João Gomes Júnior, {{w|Guilherme Guido}}, Vinícius Lanza e {{w|Marcelo Chierighini}}. “A gente conseguiu ajudar muito o Brasil no quadro geral de medalhas. A gente vem cansado do mundial, em que foi bem forte e cansativo para todo o grupo. Chegamos aqui de coração aberto para lutar por um {{wikt|resultado}} expressivo”, disse {{wikt|João}} ao site Rede do Esporte, do governo {{wikt|federal}}.
 
==Favoritismo {{wikt|confirmado}}==
Um desempenho histórico não seria possível sem que os favoritos fizessem o que se esperava deles. E muitos nomes considerados hegemônicos confirmaram as previsões e fizeram o hino nacional brasileiro tocar várias vezes em Lima.
 
Um deles foi {{w|Fernando Reis}}. Ele conquistou o tri pan-americano no levantamento de peso com uma performance impecável. Ele somou 420 quilos levantados, somando o arranco e o arremesso, e garantiu com folga a medalha de ouro. Muito superior aos seus adversários, ele levantou 21 quilos a mais que o segundo colocado, o {{wikt|cubano}} Luis Manuel Lauret, com 399 quilos.
 
O time de handebol feminino também manteve seu posto de imbatível nas {{w|América}}s. A {{wikt|vitória}} na final sobre a {{w|Argentina}} não veio fácil. As adversárias foram mais eficientes e concentradas no primeiro tempo, mas viram a seleção brasileira corrigir os erros na segunda metade da partida e vencer por 30 a 21. Além de faturar o ouro e o {{wikt|hexacampeonato}} no handebol, as brasileiras asseguraram presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
 
Um dos principais nomes do Time Brasil na atualidade, o {{wikt|baiano}} {{w|Isaquias Queiroz}} venceu na prova de C1 10000. Essa foi a quarta medalha de Isaquias em Jogos Pan-Americanos. Ele também participou da final da prova de duplas C2, mas seu parceiro, Erlon Souza, passou mal e eles não completaram o percurso.
 
Um dos carros-chefe de medalhas, tanto em Jogos Olímpicos como em Jogos Pan-Americanos, o judô brasileiro brilhou mais uma vez. {{w|Mayra Aguiar}} e {{w|Rafaela Silva}}, medalhistas no {{w|Rio de Janeiro}}, em {{w|2016}}, não tiveram grandes dificuldades para botar mais dois ouros na conta do Brasil.
 
=={{w|Natação}}==
Uma das modalidades mais generosas para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos, a natação voltou a brilhar. Foram 30 medalhas, sendo dez ouros, nove pratas e 11 bronzes. Dentre os triunfos, estão os ouros de Guilherme Costa nos 1.500 metros, {{w|Etiene Medeiros}} nos 50 metros livre, {{w|Bruno Fratus}} também nos 50 metros livre e do revezamento masculino 4x200 livre, com {{w|Luiz Altamir Melo}}, {{w|Fernando Scheffer}}, {{w|João de Lucca}} e {{w|Breno Correia}}.
 
A natação brasileira também conquistou prata nos 4x100 medley masculino, com João Gomes Júnior, {{w|Guilherme Guido}}, Vinícius Lanza e {{w|Marcelo Chierighini}}. “A gente conseguiu ajudar muito o Brasil no quadro geral de medalhas. A gente vem cansado do mundial, em que foi bem forte e cansativo para todo o grupo. Chegamos aqui de coração aberto para lutar por um {{wikt|resultado}} expressivo”, disse {{wikt|João}} ao site Rede do Esporte, do governo {{wikt|federal}}.
 
O quarteto feminino dos 4x100 medley também subiu ao pódio, com Etiene Medeiros, {{w|Jhennifer Conceição}}, {{w|Giovanna Diamante}} e {{w|Larissa Martins de Oliveira|Larissa Oliveira}}. Elas conquistaram o bronze. “Nadar o revezamento é importante para a natação feminina. São as melhores de cada estilo, uma prova rápida, onde as americanas sempre ganham destaque e as {{wikt|canadense}}s também”, disse Etiene.
 
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=={{w|Francisco Barreto}} e a ginástica artística==
Grande destaque da ginástica artística brasileira nesse Pan, Francisco Barreto conquistou três medalhas de ouro nesta edição do Pan: Na barra fixa, no cavalo com alças e na equipe masculina. O triunfo de Barreto foi de grande ajuda para a ginástica brasileira. Foi a melhor campanha na modalidade na história do Pan, chegando a um total de 11 medalhas – quatro de ouro, quatro de prata e três de bronze nesta edição do evento.
 
=={{w|Basquete}} feminino==
Foi um desempenho histórico. A seleção feminina de basquete resgatou uma performance digna dos anos dourados da modalidade no país, quando {{w|Magic Paula}} e {{w|Hortência Marcari}} comandavam as vitórias, e voltou a ganhar um Pan-Americano. Desde 1991, nos jogos de {{w|Havana}}, que isso não acontecia. As brasileiras derrotaram os {{w|Estados Unidos}} por 79 a 73. Para chegar à final, a seleção passou por {{w|Canadá}}, {{w|Paraguai}}, {{w|Porto Rico}} e {{w|Colômbia}}. Uma conquista incontestável e merecida.
 
==Patinação artística==
Pela primeira vez, a patinação artística feminina brasileira ganhou uma medalha de ouro nos {{w|Jogos Pan-americanos de 2019|Jogos Pan-Americanos de Lima}}, no Peru. A autora da façanha foi a patinadora Bruna Wurts. Com apenas 18 anos, ela subiu no degrau mais alto do pódio ao somar 103,17 pontos na apresentação.
 
=={{w|Vela}}==
{{w|Martine Grael}} e {{w|Kahena Kunze}} ainda surfam na boa fase iniciada com o ouro olímpico, nos jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Em Lima, a dupla brasileira faturou o primeiro ouro em Jogos Pan-Americanos na modalidade. As duas haviam conseguido a terceira colocação da regata da prova (Medal Race) e precisavam apenas terminar essa etapa para conseguir o ouro.
 
=={{w|Boxe}} feminino==
{{w|Beatriz Ferreira}} conquistou a medalha de ouro ao vencer a {{wikt|argentino|argentina}} Dayana Sanchez na categoria leve (57 kg - 60 kg). Foi o primeiro ouro do Brasil no boxe feminino em Jogos Pan-Americanos. O ouro veio após uma luta na qual {{wikt|Beatriz}} foi superior nos três rounds, com todos os cinco juízes dando a vitória incontestável para a brasileira.
 
==Ouro inédito no {{w|Badminton}}==
O melhor atleta brasileiro de badminton colocou de vez seu nome na história do esporte no Brasil. {{w|Ygor Coelho de Oliveira}} {{wikt|conquistar|conquistou}} o primeiro ouro do país na modalidade ao vencer o canadense Bryan Yang por 2 sets a 0.
 
A medalha de Ygor, no entanto, não foi a única do Brasil na modalidade. A equipe brasileira chegou ao total de cinco medalhas nesta edição do Pan: o ouro do {{wikt|carioca}} e quatro bronzes nas duplas.
 
Ygor tem uma origem curiosa e bonita no badminton. Ele começou no esporte ainda criança. Seu principal incentivador foi seu pai, {{w|Sebastião de Oliveira}}, que criou um projeto na comunidade da Chacrinha, no Rio de Janeiro, para educar e socializar crianças por meio do {{wikt|esporte}}.
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==Fonte==
*{{fonte
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|data = 11 de agosto de 2019, às 19h46min
}}
{{Agência Brasil}}
{{Publicado}}
{{Arquivada}}