População brasileira deve chegar a 233,2 milhões em 2047, diz IBGE: diferenças entre revisões

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A {{wikt|população}} do {{w|Brasil}} vai continuar em {{wikt|crescimento}} até atingir 233,2 milhões de {{wikt|pessoa}}s em 2047. A partir deste ano, entrará em declínio gradual chegando a 228,3 milhões em 2060. A expectativa do {{w|Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística}} ({{wikt|IBGE}}), faz parte da Revisão {{w|2018}} da Projeção de População, que estima demograficamente os padrões de crescimento da população do {{wikt|país}} ano a ano, por {{wikt|sexo}} e {{wikt|idade}} para os próximos 42 anos.
 
Segundo projeções do {{w|Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística}} ({{wikt|IBGE}}) {{wikt|população}} o {{w|Brasil}} vai continuar em {{wikt|crescimento}} até atingir 233,2 milhões de {{wikt|pessoa}}s em 2047. A partir deste ano, entrará em declínio gradual chegando a 228,3 milhões em 2060.
Antes de 2048, 12 {{wikt|estado}}s ({{w|Piauí}}, {{w|Bahia}}, {{w|Rio Grande do Sul}}, {{w|Alagoas}}, {{w|Minas Gerais}}, {{w|Paraíba}}, {{w|Rio de Janeiro}}, {{w|Ceará}}, {{w|Pernambuco}}, {{w|Maranhão}}, {{w|Paraná}} e {{w|Rio Grande do Norte}}) deverão ter redução na sua população. Segundo o IBGE, a principal {{wikt|característica}} dessas unidades da federação é o saldo migratório negativo. No limite da projeção em 2060, oito estados ({{w|Goiás}}, {{w|Mato Grosso}}, {{w|Mato Grosso do Sul}}, {{w|Santa Catarina}}, {{w|Amapá}}, {{w|Roraima}}, {{w|Amazonas}} e {{w|Acre}}) não terão queda nas suas populações. O IBGE explicou que eles apresentam saldos {{wikt|migratório}}s positivos e/ou têm taxas de fecundidade total mais elevadas.
 
A expectativa do ({{wikt|IBGE}}), é parte da 'Revisão da Projeção de População' do {{w|2018}}, que estimou os padrões de crescimento da população do {{wikt|país}} ano a ano para os próximos 42 anos.
==Fecundidade==
O órgão acrescentou que o crescimento populacional é determinado pela combinação do perfil migratório, incluindo {{wikt|área}}s de expulsão ou atração de pessoas; com taxas de fecundidade de uma unidade da federação. Os estados do Piauí e da Bahia apresentam quedas importantes de fecundidade nos últimos anos e, segundo o instituto, perdem população para outros estados do país. Apesar de não registrar altas quedas de fecundidade, atualmente, a situação já foi diferente para o Rio Grande do Sul, que é também um estado “emissor”. Na definição do IBGE, as três unidades da federação devem ser as primeiras a apresentar redução de população.
 
O IBGE acrescentou que o crescimento populacional é determinado pela combinação do perfil migratório, incluindo {{wikt|área}}s de expulsão ou atração de pessoas; com taxas de fecundidade de uma unidade da federação.
A taxa de fecundidade total para 2018 é 1,77 filho por {{wikt|mulher}}. Quando chegar a 2060, o número médio de filhos por mulher poderá cair para 1,66. Os estados de Roraima com 1,95; o {{w|Pará}}, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 1,80, são os que deverão ter as maiores taxas de fecundidade. As menores poderão ser no {{w|Distrito Federal}} com 1,50; e em Goiás, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, esses com 1,55. A idade média de 27,2 anos em que as mulheres têm filhos em 2018, aumentará para 28,8 anos, em 2060.
 
==Idade==
A média de idade da população {{wikt|brasileiro|brasileira}} é 32,6 anos em 2018. Os estados da Região Norte, Alagoas e Maranhão têm a média em 30 anos. A explicação é que têm taxas de fecundidade total mais elevadas e se situam mais tardiamente na transição da fecundidade. O Acre tem a menor média (24,9 anos). Ao contrário, os estados das Regiões Sul e Sudeste registram média acima da projetada para o Brasil. O mais envelhecido é o Rio Grande do Sul com 35,9 anos. Para o IBGE, o avanço na idade populacional pode ser medido também com a comparação das pessoas com 65 anos ou mais e os menores de 15 anos, por meio do índice de envelhecimento da população.
 
Conforme o estudo, em 2060, um quarto da população (25,5%) terá mais de 65 anos. No total, para cada 100 pessoas com idade de trabalhar, que é a faixa compreendida entre 15 e 64 anos, o país teria 67,2 indivíduos acima desta idade ou abaixo de 15 anos. No nível do Brasil, o índice em 2018, indica que o país tem 43,2 crianças de até 14 anos para cada 100 idosos com 65 anos ou mais. Em 2039, a projeção aponta que o indicador vai passar de 100, o que representará mais pessoas idosas que crianças. O estudo mostra que, em 2029, o Rio Grande do Sul deverá ser o primeiro a ter uma proporção maior de idosos do que de crianças de até 14 anos. Mas em 2033, o Rio de Janeiro e Minas Gerais deverão ter relação semelhante. Com comportamento diferente, o Amazonas e a Roraima vão continuar com mais crianças e idosos até o limite da projeção em 2060.
 
==Expectativa de vida==
Com 79,7 anos, Santa Catarina, que, atualmente, tem a maior esperança de vida ao nascer para ambos os sexos, subirá para 84,5 anos em 2060. O Maranhão, com a menor expectativa de vida ao nascer (71,1 anos) em 2018, vai perder a posição para o Piauí que em 2060, terá a taxa de 77 anos.
 
==Dependência==
O IBGE estimou também que a razão de dependência da população brasileira em 2018 é 44%. Isso significa que 44 pessoas com idades menores de 15 anos e maiores de 64 dependiam de cada 100 indivíduos em idade de trabalhar. A proporção deve subir para 67,2% em 2060.
 
O instituto chamou atenção que em {{w|2010}}, a razão de dependência era 47,1% e atingiu o menor patamar em {{w|2017}}, quando registrou 44%. Até 2028 a expectativa é crescer alcançando 47,4%, o mesmo do que foi anotado em 2010.
 
==Eleitores==
O IBGE informou que, em 2018, o Brasil tem 160,9 milhões potenciais eleitores, ou seja, pessoas com 16 anos ou mais. Em comparação com 2016 houve uma elevação de 2,5%, quando havia 156,9 milhões nesta faixa de idade.
 
==Imigração==
A Projeção de População avaliou os movimentos de {{wikt|migração}} internacional. A estimativa é que, entre {{w|2015}} e 2022, o número de {{wikt|venezuelano}}s imigrantes no Brasil chegue a 79 mil.
 
==Estudo==
A projeção detalha a dinâmica de crescimento da população brasileira, acompanhando suas principais variáveis: fecundidade, mortalidade e migrações. Além de projetar o número de habitantes do Brasil e das 27 unidades da federação no período entre 2010 e 2060. O estudo é uma parceria do IBGE com órgãos de planejamento de quase todos os estados brasileiros e segue as recomendações da Divisão de População das {{w|Nações Unidas}}.
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==Fonte==
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|data = 25 de julho de 2018, às 10h04min
}}
 
{{Agência Brasil}}
{{Publicado}}
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