Acordo de paz entre Equador e Peru, mediado pelo Brasil, faz 20 anos: diferenças entre revisões

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O ministro das Relações Exteriores, {{p|Aloysio Nunes Ferreira}}, presidiu na última terça-feira (16), a cerimônia que celebracomemora 20 anos da assinatura do acordo de paz entre {{p|Equador}} e {{p|Peru}}. Participam dela os ex-chanceleres do {{w|Equador}} e do {{w|Peru}}, além dos envolvidos nas negociações e integrantes da Missão de Observadores Militares Equador-Peru (Momep).
 
AssinadoO acordo foi assinado em 26 de outubro de 1998, o acordo de paz entre [[Portal:Peru|Peru]] e [[Portal:Equador|Equador]], ésendo o marco de um momento histórico para a {{p|América do Sul}}. O acordoEle encerrou 57 anos de disputas territoriais que chegaram a provocar dois confrontos armados e a existência de uma área minada na região.
 
Os países países garantes na época foram o {{p|Brasil}}, {{p|Chile}}, {{p|Argentina}} e {{p|Estados Unidos}} foram os chamados países garantes, que mediaram as negociações. O acordo foi assinado em {{p|Brasília}}, na presença dos então presidentes {{p|Fernando Henrique Cardoso}}, {{p|Alberto Fujimori}} (Peru) e {{p|Jamil Mahuad}} (Equador).
=== Negociações ===
Para alcançar a paz, peruanos e equatorianos aceitaram transformar a área disputada, de 78 quilômetros de extensão, ao longo da fronteira em dois parques ecológicos, devidamente demarcados e com espaço para a construção de dois monumentos históricos.
 
Pelo acordo, o Peru tem soberania na região, mas o Equador tem direito a 1 quilômetro quadrado dentro dessa área, sob o título de propriedade privada. A negociação mais longa e difícil foi a que definiu a demarcação fronteiriça na região da {{p|Cordilheira do Condor}}, que engloba a área do {{p|Rio Tiwintza}}.
 
Os equatorianos resistiam à proposta dos marcos físicos, enquanto os peruanos rejeitavam a instalação de monumentos históricos. A construção dos parques atendeu às exigências dos dois países de afastar os riscos de a área ser militarizada. Como santuários ecológicos, os dois locais são patrulhados apenas por guardas florestais.
 
A administração dos santuários é feita por duas entidades distintas.
=== Ameaças ===
O acordo esteve ameaçado às vésperas da assinatura, pois durante encontro entre os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Fujimori, em Brasília, um documento que deveria ter ficado em sigilo vazou para a imprensa. Nele, havia detalhes sobre a proposta de criação desses parques. O vazamento irritou os governos do Peru e do Equador, que interpretaram o fato como quebra de lei de silêncio, obrigatória nessas situações.
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== Fontes ==
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}}
 
{{Agência Brasil}}
{{Mídias sociais}}
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