Bolsonaro recebe prêmio nos EUA e diz que ser presidente foi "milagre": diferenças entre revisões

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O presidente {{w|Jair Bolsonaro}} recebeu hojeHoje (16), em Dallas, {{w|DallasTexas}}, noo presidente {{w|TexasJair Bolsonaro}}, ganhou o prêmio dePrêmio Personalidade do Ano da Câmara de Comércio {{w|Brasil}}-{{w|Estados Unidos}}. O {{wikt|evento}} foi realizado durantepelo almoçoConselho oferecidode peloAssuntos WorldMundiais, Affairsalém Councilde (Conselhoministros do governo brasileiro, dezenas de Assuntosempresários Mundiaisparticiparam. Em um discurso de improviso, emque traduçãodurou livre)cerca de Dallas/Fort13 Worthminutos, eo contoupresidente combrasileiro enfatizou a participaçãoatitude de dezenasseu degoverno empresáriosem relação aos Estados Unidos, alémcriticou políticos de ministrosesquerda doe o antigo governo e reiterou que sua eleição foi resultado de um "{{wikt|brasileiromilagre}}".
 
"Realmente aconteceu o que eu chamo de milagre, no Brasil. Ou melhor, dois milagres. Um, eu agradeço a {{w|Deus}} pela minha sobrevivência. E o outro, pelas mãos de grande parte dos brasileiros, alguns morando aqui nos Estados Unidos, me deram a missão de estar à frente desse grande {{wikt|país}}, que tem tudo para ocupar um local de destaque no mundo, mas que, infelizmente, por políticas nefastas de gente que tinha ambição pessoal acima de tudo, não nos deixaram ascender. Com verdade, comecei andando sozinho por todo o Brasil. Às vezes, gente da própria casa achava que tinha algo errado comigo, tendo em vista o que eu almejava. Mas não almejava por mim, sabia dos problemas", afirmoudisse.
No discurso improvisado de cerca de 13 minutos, o presidente brasileiro ressaltou a aproximação de seu governo com os Estados Unidos, criticou setores de esquerda e governos anteriores e reafirmou que sua eleição foi {{wikt|resultado}} de um "{{wikt|milagre}}".
 
Bolsonaro comparou o Brasil com {{w|Israel}} e ressaltou a parceria com os {{w|Estados Unidos}}: "O Brasil de hoje é amigo dos EUA, respeita os EUA, quer o povo americano e os empresários americanos ao nosso lado". Além disso, criticou as eleições na {{w|Argentina}}: "O meu amigo Macri enfrenta dificuldades e vê crescer a possibilidade de uma presidente última voltar ao poder – essa que era amiga do PT no Brasil, de {{w|Hugo Chávez}}, de {{w|Nicolás Maduro}}, dentre outros, além de {{w|Fidel Castro}}. Vamos colaborar no que for possível com aquele país, sem nos imiscuirmos nas questões internas, mas sabedores de que se tivermos uma outra Venezuela no Cone Sul da {{w|América do Sul}}, os problemas são enormes para nós e, com toda certeza, para os senhores".
"Realmente aconteceu o que eu chamo de milagre, no Brasil. Ou melhor, dois milagres. Um, eu agradeço a {{w|Deus}} pela minha sobrevivência. E o outro, pelas mãos de grande parte dos brasileiros, alguns morando aqui nos Estados Unidos, me deram a missão de estar à frente desse grande {{wikt|país}}, que tem tudo para ocupar um local de destaque no mundo, mas que, infelizmente, por políticas nefastas de gente que tinha ambição pessoal acima de tudo, não nos deixaram ascender", afirmou.
 
Anteriormente, o evento em homenagem ao presidente seria realizado em {{w|Nova Iorque}}, mas o governo brasileiro cancelou a agenda na cidade depois que o prefeito {{w|Bill de Blasio}} o criticou. Bolsonaro mencionou o assunto em seu discurso e disse que lamentava: "Eu lamento muito o ocorrido nos {{wikt|último}}s dias, de não poder comparecer em outra cidade. Não posso ir à casa de uma pessoa onde alguém de sua família não me quer bem. Mas o meu amor, meu respeito e minha consideração por todos os Estados Unidos, inclusive os nova-iorquinos, continuarão da mesma forma".
Bolsonaro disse que, no começo, até dentro de casa havia dúvidas sobre sua ambição que, segundo ele, nunca foi pessoal. "Com verdade, comecei andando sozinho por todo o Brasil. Às vezes, gente da própria casa achava que tinha algo errado comigo, tendo em vista o que eu almejava. Mas não almejava por mim, sabia dos problemas".
 
O presidente embarcoupartiu napara o {{wiktw|noiteTexas}} dena {{wikt|terça-feira}} (14) para uma viagemvisita de dois dias ao Texas. Ontem (15), Bolsonaro se reuniu comconheceu o ex-presidente norte-americanodos EUA {{w|George W. Bush}} e com o senador {{wikt|texano}}do Texas {{wp|Ted Cruz}} e visitou o museu The Sixth Floor que apresenta a narrativahistória do {{wikt|assassinato}} do ex-presidente americanodos EUA, {{w|John F. Kennedy}},. emO Dallas,presidente noretornará anoao deBrasil 1963.nesta Na {{wikt|manhã}} de hoje,sexta-feira teve encontros com empresários(17).
O presidente comparou a situação do Brasil com a de {{w|Israel}} e se colocou com um "ponto de inflexão" para que o país alcance um melhor patamar de {{wikt|desenvolvimento}}: "Eu sempre dizia nas minhas andanças: olhe o que Israel não tem e veja o que eles são. Agora olhe o que o Brasil tem e o que nós não somos. Onde está o erro? Onde está o ponto de inflexão? E eu me apresentei para ser esse ponto de inflexão", disse.
 
==Relação com EUA==
Dirigindo-se a uma plateia formada basicamente por empresários, Bolsonaro criticou a política de governos anteriores em relação aos Estados Unidos e prometeu maior aproximação: "No Brasil, a política, até há pouco, era de antagonismo a países como os Estados Unidos. Os senhores eram tratados como inimigos nossos. (...) O Brasil de hoje é amigo dos EUA, respeita os EUA, quer o povo americano e os empresários americanos ao nosso lado". O presidente disse estar convicto de que a união e a confiança entre os dois países podem levar à ampliação do comércio e à assinatura de acordos entre os dois governos.
 
==Venezuela e Argentina==
Jair Bolsonaro voltou a citar a crise na {{w|Venezuela}}, opinou sobre as eleições na {{w|Argentina}} e criticou líderes e partidos de esquerda latino-americanos. "Falou-se há pouco aqui da nossa querida Venezuela. Pobre povo {{wikt|venezuelano}} está fugindo da violência, da fome e da miséria. Mas não se esqueçam da nossa Argentina, [que] está indo para um caminho bastante complicado, com problemas estruturais em seu país. O meu amigo Macri enfrenta dificuldades e vê crescer a possibilidade de uma presidente última voltar ao poder – essa que era amiga do PT no Brasil, de {{w|Hugo Chávez}}, de {{w|Nicolás Maduro}}, dentre outros, além de {{w|Fidel Castro}}", afirmou Bolsonaro.
 
Ele ainda acrescentou que pretende visitar em breve a Argentina, mas negou intromissão em questões internas do país vizinho. "Vamos colaborar no que for possível com aquele país, sem nos imiscuirmos nas questões internas, mas sabedores de que se tivermos uma outra Venezuela no Cone Sul da {{w|América do Sul}}, os problemas são enormes para nós e, com toda certeza, para os senhores".
 
==Contingenciamento==
Ao citar as manifestações de ontem no Brasil contra o bloqueio orçamentário em {{wikt|universidade}}s {{wikt|público|públicas}}, Bolsonaro disse que o Brasil tem um "enorme potencial humano", mas que a imprensa, as {{wikt|escola}}s e as faculdades sofrem interferência da esquerda.
 
"Temos um potencial humano fantástico, mas a esquerda brasileira entrou, infiltrou e tomou não apenas a imprensa, mas em grande parte as universidades e escolas do ensino médio e fundamental", disse. Em outro ponto do discurso, o presidente voltou a citar a mídia, que, segundo ele, não é isenta no Brasil. "Se vocês fossem isentos, já seria um grande sinalizador de que o Brasil poderia sim romper obstáculos e ocupar um local de destaque no mundo".
 
==Nova York==
Anteriormente, a homenagem ao presidente seria entregue em evento em Nova York, mas o governo brasileiro cancelou a agenda na cidade após críticas do prefeito {{wikt|nova-iorquino}}, {{w|Bill de Blasio}}. Ao mencionar o assunto em seu discurso em Dallas, Bolsonaro disse lamentar o episódio e que respeita todo o povo {{wikt|norte-americano}}.
 
"Eu lamento muito o ocorrido nos {{wikt|último}}s dias, de não poder comparecer em outra cidade. Não posso ir à casa de uma pessoa onde alguém de sua família não me quer bem. Mas o meu amor, meu respeito e minha consideração por todos os Estados Unidos, inclusive os nova-iorquinos, continuarão da mesma forma".
 
O presidente embarcou na {{wikt|noite}} de {{wikt|terça-feira}} (14) para uma viagem de dois dias ao Texas. Ontem (15), Bolsonaro se reuniu com o ex-presidente norte-americano {{w|George W. Bush}} e com o senador {{wikt|texano}} {{w|Ted Cruz}} e visitou o museu The Sixth Floor que apresenta a narrativa do {{wikt|assassinato}} do presidente americano {{w|John F. Kennedy}}, em Dallas, no ano de 1963. Na {{wikt|manhã}} de hoje, teve encontros com empresários.
 
A comitiva presidencial estará de volta ao Brasil na manhã desta {{wikt|sexta-feira}} (17).
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==Fonte==
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|data = 16 de maio de 2019, às 17h37min
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{{Agência Brasil}}
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