Militares dão Golpe de Estado e derrubam o presidente de Burkina Faso após violentos protestos populares: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Blaise Compaoré 2014 White House.png|thumb|280px|left|Blaise Compaoré na visita com {{w|Barack Obama}} na Casa Branca em 5 de Agosto de 2014.]]
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[[Ficheiro:Assemblee Nationale Burkina Faso.jpg|thumb|280px|left|Assembleia Nacional (''Assemblee Nationale''), o Parlamento burquinense em 10 de Janeiro de 2013, antes do saque e incêndio.]]
{{data|30 de outubro de 2014}} {{p|Burkina Faso}}
Protestos populares que iniciaram na última terça-feira (28) terminou hoje de forma violenta com tumultos, saques e repressão em {{p|Ouagadougou}} (capital de {{w|Burkina Faso}}). Durante os protestos, foram incendiados e atacados o Parlamento, vários comércios, assim como bloqueios nas ruas com pneus e outros materiais que foram incendiados. A rádio e a TV estatal [[w:Radio Télévision du Burkina|RTB]] foram invadidos e as transmissões interrompidas.
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Houve também relatos de que a segunda maior cidade do país, {{p|Bobo-Dioulasso}}, também houve tumultos, saques e repressão, levando a suspeita de que os eventos não se restringiam apenas na capital, que levaram os países vizinhos a fechar as suas fronteiras para evitar que a violência se alaste em países vizinhos.
 
Os motivos para os protestos populares sem precedentes já ocorriam a dois dia foi a tentativa do presidente {{w|Blaise Compaoré}}, tentar concorrer nova reeleição com maioria parlamentar. {{w|Blaise Compaoré}} está no poder há 27 anos, quando em 1987, deu Golpe de Estado que derrubou e matou o antecessor {{p|Thomas Sankara}}.
 
Após violento protesto, Compaoré anunciou ter retirado o projeto de reforma constitucional do Congresso, que no entanto, o descontentamento já estava entre os cidadãos.
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Sankara não informou se o balanço dizia respeito a todo o país ou apenas à capital, Ouagadougou. O opositor, que já disputou a chefia de Estado com Compaoré, disse que a saída do presidente do poder “não é negociável”.
=== Queda de Blaise Compaoré ===
O general {{w|Nabéré Honoré Traoré}}, chefe do Estado Maior das Forças Armadas, compareceu ante à imprensa, lido por um oficial em entrevista coletiva, para anunciar a dissolução do Governo e o Parlamento, para formar um Governo de Transição, a instauração de um recolher obrigatório e a criação de um órgão de transição.
 
Segundo o comunicado, os poderes Executivo e Legislativo, serão assumidos por um órgão de transição, a ser criado “em concertação com todas as forças vivas da nação” e cujo objetivo é o “regresso à ordem constitucional” em um “período de 12 meses”.
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Um recolher obrigatório é imposto “sobre o conjunto do território entre as 19h e as 6h”, para “preservar a segurança das pessoas e bens”, disse o texto.
=== Reações ===
O líder da União para o Renascimento/Movimento Sankarista de Burkina Faso disse ainda que a oposição se encontrou com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do país, {{w|Honoré Traoré}}, a quem pediu para “seguir o caminho do povo” e “não disparar” sobre ele. Mas “o chefe do Estado-Maior fez um golpe de Estado”, acrescentou Sankara.
 
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[[Ficheiro:Blaise Compaoré 2014 White House.png|thumb|280px|left|Blaise Compaoré na visita com {{w|Barack Obama}} na Casa Branca em 5 de Agosto de 2014.]]
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== Fontes ==
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[[Categoria:Manifestações e protestos]]
[[Categoria:Blaise Compaoré]]
[[Categoria:Honoré Traoré]]
[[Categoria:Política em Burkina Faso]]
[[Categoria:Crises políticas]]