EBC lança séries que tratam de diversidade religiosa: diferenças entre revisões

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A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) lançou hoje (8) duas séries que vão integrar a programação da TV Brasil a partir desta semana: Entre o Céu e a Terra e Retratos de Fé, ambas abordam a temática da diversidade religiosa e têm 26 episódios cada. Entre o Céu e a Terra vai ao ar toda quarta-feira às 20h. Cada episódio dura 52 minutos. A séria contará a história de Alberto, um biólogo que se envolverá em questões relacionadas com a temática da morte, origem da vida e de fenômenos visto como milagres. "Uma história sobre todos nós", como resume a própria produção. Trata-se de uma mistura de ficção e documentário com depoimentos de representantes de várias religiões.
 
Retratos de Fé é um documentário que apresenta 111 depoimentos gravados em 15 estados, de todas as regiões do país. Cada episódio da série tem a duração de 26 minutos e será apresentado toda quinta-feira às 20h. "Muitas vezes os grupos hegemônicos prevalecem, mas não devem prevalecer nas questões da diversidade. Precisamos abrir para todos os grupos", disse o diretor-presidente da EBC, jornalista Nelson Breve. "O peso maior que a gente deve levar em consideração é a nossa missão de que nós devemos alcançar os outros grupos, aqueles que não têm visibilidade nenhuma e precisam de algum canal de visibilidade para mostrar a sua cultura a sua expressão religiosa", acrescentou, referindo-se ao papel da comunicação pública.
 
A produção das séries foi selecionada por pitching, cujos editais foram lançados no ano passado. Retratos de Fé foi produzido pela Aldeia Produções, que recebeu R$ 910 mil, e Entre o Céu e a Terra, da Realejo Filmes, que recebeu R$ 1,3 milhão. "Espero que a gente possa contribuir um pouquinho para mostrar esse universo maravilhoso. Para se respeitar precisa se conhecer. Estamos trazendo um pouco desse universo para que as pessoas entendam um pouco e se respeitem mais", disse Breno Nogueira, da Aldeia Produções.
 
Para a alta sacerdotisa da religião wicca e presidente da Associação Brasileira de Arte e Filosofia da Religião Wicca (Abrawicca), Mavesper Cy Ceridwen, a exibição das séries é um avanço. "Para nós que participamos de uma religião muito minoritária, muito desconhecida, como a wicca, a bruxaria moderna, a grande importância desses espaços nos meios de comunicação é diminuir a ignorância. Diminuindo a ignorância das pessoas sobre essas práticas, certamente haverá uma proporcional diminuição do preconceito".
 
A mãe-de-santo Railda Rocha Pitta, do Ase Opô Afonjá Ile Osun Iya Olorisa, defendeu a diversidade religiosa e a importância das pessoas conhecerem outras religiões. "É preciso acordar para a diversidade. Tem que ter diversidade, tem que ter respeito. É o que falta nas pessoas".
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