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{{data| 28 de Julho de 2006}}
O presente conflito no [[w:Oriente Médio|Oriente Médio]] tem algumas diferenças de outros que colocaram em lados bem opostos [[w:Árabe|árabes]] e [[w:Israel|israelenses]]. Uma parte considerável dos árabes, inclusive [[w:Líbano|libaneses]], desaprovadesaprovou o ataque feito contra o Estadoseqüestro de Israeldois esoldados seqüestroisraelenses defeito seuspelo soldados[[w:Hizbollah|Hizbollah]]. A maioria desses árabes considerou precipitada e irresponsável a ação do Hizbollah, que ela só serve aos interesses do [[w:Irã|Irã]] e da [[w:Síria|Síria]], e que ela pode trazer mais prejuízos do que ganhos para os povos árabes.
 
No dia 13 de Julho, os Príncipes da [[w:Árabia Saudita|Árabia Saudita]], próximos ao governo dos [[w:Estados Unidos da América|EUA]], emitiram um comunicado oficial que condenou a invasão do território de Israel e seqüestro de seus soldados feitopor pelomilitantes do [[w:Hizbollah|Hizbollah]]:
 
"''Examinando com grande preocupação os eventos sangrentos, dolorosos que ora acontecem na Palestina e no Líbano, a Monarquia gostaria de anunciar claramente que uma diferença deve ser delineada entre a resistência legítima e aventuras apressadas executadas por elementos dentro do Estado e aqueles por de trás deles sem consultar a autoridade legítima no seu Estado e sem a consulta ou coordenação dos países árabes, assim criando uma situação gravemente perigosa que expõe todos os países árabes e as suas realizações à destruição com aqueles países que não precisa dizer''".
 
O sauditas atribuíram ao [[w:Hizbollah|Hizbollah]] a culpa pela crise:
E colocou toda a responsabilidade pelo conflito nas costas do Hizbollah:
"''As visão da monarquia é que é o momento de esses elementos sozinhos assumirem a responsabilidade completa por esses atos irresponsáveis e que arquem sozinhos com a responsabilidade de terminar com essa crise que eles criaram''". [http://www.spa.gov.sa/English/details.php?id=375383]
 
O Rei Abdullah da [[w:Jordânia|Jordânia]] manifestou solidariedade, inclusive material, com o [[w:Líbano,|Líbano]] porém—inclusive nomaterial Egitoatravés quandoda foidoação encontrar-sede mantimentos— porém num encontro com o Presidente Hosni Mubarak dissedo Egito advertiu contra o que chamou de: "aventuras que não servem aos interesses árabes".
 
Um crítica dura e até certo ponto surpreendente foi feita pelo Editor-Chefe do jornal árabe [[w:Arab Times|Arab Times]], Ahmed Al-Jarallah. Ele disse que "''os países árabes, principalmente libaneses e palestinos, são mantidos reféns por um longo tempo em nome da "resistência à Israel". (...) Esquecendo os interesses de seus próprios países o Hamas e o Hizbollah chegaram ao extremo de representar os interesses da Síria e do Irã sem se preocupar com as conseqüências de sua ação''".
 
EleE também disseacrescentou: "''Apesar de o povo palestino e o Líbano estarem pagando um preço por este sangrento conflito, os principais atores, que causaram o conflito, estão vivendo em paz e pedindo mais petróleo aos países árabes para apoiá-los na fachada de resistir à Israel''".
 
EAl-Jarallah fez ainda uma declaração que pode até parecer surpreendente para os ocidentais: "''Infelizmente nós temos que admitir que em tal guerra a única forma de livrar-mo-nos desse "fenômeno irregular" é através do que Israel está fazendo. As operações de Israel em Gaza e no Líbano são do interesse dos países árabes da comunidade internacional''".
 
O jornalista egípcio Khaled Salah disse para o canal de televisão Dream2 no dia 17 de Julho: "''O Hassan Nasrallah [líder do Hizbollah], embora eu goste dele, não é sagrado, porémvisto que ele toma todas essas decisões sozinho. Ele devia ter consultado o governo nacional nodo [[w:Líbano|Líbano]], e um aviso devia ter sido transmitido aos cidadãos, que se viram noite adentro sob fogo de um inimigo cruel e desavergonhado que usa de qualquer meio para atingir os seus objetivos. (...) No que me diz respeito, o sangue árabe e o sangue de crianças libanesas são muito mais preciosos do que o levantamento de bandeiras amarelas [do Hizbollah] e dos quadros de Khamenei no Líbano''".
 
O líder do [[w:Hizbollah|Hizbollah]] [[w:Hassan Nasrallah|Hassan enviouNasrallah]] apediu seguinteapoio mensagem para oao povo libanês na televisão: "''Ninguém deve se comportar de maneira que encoraje o inimigo. Agora é o momento de ficarmos unidos. Todos os políticos devem agir de modo patriótico. (...) Eu tenho recebido muitos telefonemas pedindo para retornar os soldados tão logo quanto possível. Este não é um pedido razoável''".
Segundo Michael Young, editor do jornal libanês Daly Star os [[w:Cristianismo|cristãos]], [[w:Islão Sunita|muçulmanos sunitas]] e os [[w: Druzo|druzos]] não desejam pagar pela vaidade do líder do Hizbollah Hassan Nasrallah. Alguns até ficaram contentes com a intervenção israelense.
 
Porém, nem todos os libaneses estão entusiasmados em aceitar as sugestões de Nasrallah.
Segundo a BBC os moradores da cidade libanesa de Bifkaya, de maioria cristã e que vivem do turismo, ficaram muito bravos com o Hizbollah. A reportagem citou a declaração de um morador que disse: "Eu culpo Hizbollah pelos nossos problemas atuais".
 
Segundo Michael Young, editor do jornal libanês ''Daly Star'' os [[w:Cristianismo|cristãos]], [[w:Islão Sunita|muçulmanos sunitas]] e os [[w: Druzo|druzos]] "não desejam pagar pela vaidade do líder do Hizbollah Hassan Nasrallah". Alguns até "ficaram contentes com a intervenção israelense".
Muitos blogs libaneses, geralmente de cristãos e muçulmanos não simpatizantes do Hizbollah são bastante críticos em relação à ineficiência de seus políticos e daquilo que eles consideram aventuras desastrosas do Hizbollah e seu líder.
 
Segundo a [[w:BBC|BBC]], os moradores da cidade libanesa de [[w:Bifkaya|Bifkaya]], de maioria cristã e que vivemvive do turismo, ficaram muito bravos com o [[w:Hizbollah|Hizbollah]]. A reportagem citou a declaração de um morador que disse: "Eu culpo Hizbollah pelos nossos problemas atuais".
Uma blogger que identificou-se como Rampurple acusa o Hizbollah de disparar foguetes contra libaneses cristãos na cidade de [[w: Ain Ebel| Ain Ebel]] . Ela disse: "Esta é a verdadeira imagem da nossa valente resistência islâmica: pôr civis e suas casas como escudos contra o bombardeio israelense. Deixem a mensagem se espalhar deixem aquele movimento de criminosos fora da aldeia definitivamente. Libertem Ain Ebel dos terroristas!"
 
Muitos blogs libaneses, geralmente de cristãos e muçulmanos não simpatizantes do Hizbollah são bastante críticos em relação à ineficiência de seus políticos e daquilo que eles consideram aventuras desastrosas do Hizbollah e seu líder.
 
Uma blogger libanesa que identificou-se como ''Rampurple'' acusaacusou o [[w:Hizbollah|Hizbollah]] de disparar foguetes contra libaneses cristãos na cidade de [[w: Ain Ebel| Ain Ebel]] . Ela disse: "''Esta é a verdadeira imagem da nossa valente resistência islâmica: pôr civis e suas casas como escudos contra o bombardeio israelense. Deixem a mensagem se espalhar deixem aquele movimento de criminosos fora da aldeia definitivamente. Libertem Ain Ebel dos terroristas!''"
Entre os blogs libaneses que condenam o Hizbollah ocorre os seguintes comentários. Alguns bloggistas têm dúvidas se Israel é capaz de acabar com o Hizbollah, outros criticam o serviço de inteligência israelense e dizem que eles são ruins em acertar o alvo dos locais onde ficam as instalações do Hizbollah, outros apreciam a possibilidade de o Hizbollah ter seu poder diminuído mas têm medo e receio da ofensiva israelense.
 
Entre os blogs libaneses que condenam o Hizbollah ocorre os seguintes comentários. Alguns bloggistas têm dúvidas se Israel é capaz de acabar mesmo com o Hizbollah, outros criticam o serviço de inteligência israelense e dizem que eles são ruins em acertar o alvo dos locais onde ficam as instalações do Hizbollah, outros apreciam a possibilidade de o Hizbollah ter seu poder diminuído mas têm medo e receio da ofensiva israelense.
O líder do Hizbollah Hassan Nasrallah enviou a seguinte mensagem para o povo libanês: "Ninguém deve se comportar de maneira que encoraje o inimigo. Agora é o momento de ficarmos unidos. Todos os políticos devem agir de modo patriótico. (...) Eu tenho recebido muitos telefonemas pedindo para retornar os soldados tão logo quanto possível. Este não é um pedido razoável".
 
O blog libanês "Realm of R" começa seu comentário com uma pergunta sobre o Hizbollah: "''Que porra está de errado com esses retardados? Raptar soldados israelenses? (...) E por que? Eles acham que a causa palestina é o bastante para arriscar o seu próprio "país"? Bem … eles não acreditam no país, … verdadeiro portanto adivinho que isto não é um argumento válido. E não ser estúpido? Você quer uma invasão israelense? (...) O Líbano estave no caminho certo, de maneira ou de outra, libertando-se dos sírios, "discussões" abertas no parlamento, rompendo antigos tabus … houve um vislumbre da esperança. O que somos agora? Uma nação novamente na lista dedos [países] terroristas?''"
 
Apesar da desaprovação feita por muitos árabes, ela não pode ser vista com excesso de otimismo pelos israelenses. Há ainda muitos árabes que apóiam o Hizbollah ou que não aceitam a existência do Estado de Israel, ealém muitosde príncipes sauditas que ainda financiam grupos islâmicos radicaisterroristas.
 
==Referências==