Estudo do MISA-Angola conclui partidarização da imprensa pública: diferenças entre revisões

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Um estudo feito pelo Instituto de Comunicação da África Austral (MISA Angola) ainda não publicado em formato papel, concluiu que em termos de acesso à imprensa do Estado o Governo, o MPLA e a Presidência da República levam uma vantagem muito substancial em relação aos demais partidos políticos e mesmo a associações considerada críticas ao Executivo.
 
''"Há um predomínio na ordem dos 50 por cento do governo do MPLA e da Presidência da República na imprensa estatal”estatal"'', diz Alexandre Solombe, do MISA Angola, para quem os partidos da oposição podiam ter uma palavra a dizer na reposição desta situação.
 
''"Os deputados deviam fazer greve para exigir mais liberdade de imprensa por exemplo na transmissão em direto das sessões parlamentares, não assistir as sessões enquanto a situação não mudasse”mudasse"'', defendeu Solombe que alertou para o fato dessa realidade poder afetar as eleições de Agosto.
 
O jornalista Elidio Manuel considera que nas atuais condições mais valia a pena não haver eleições. O jornalista e antigo deputado Makuta Nkondo, por seu lado, afirma que “o''"o partido no poder tem a faca e o queijo na mão, tem toda a comunicação social, o MPLA usa e abusa dos órgãos de comunicação social, a TPA quase dia e noite tornou-se numa televisão partidária do MPLA"''.

Tanto o MISA Angola como o Sindicato dos Jornalistas Angolanos dizem não poder alterar o cenário atual.
 
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