Burkina Faso já tem novo presidente; Blaise Compaoré e seus familiares estão exilados na Costa do Marfim: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Blaise Compaoré 2014 White House.png|thumb|280px|left|Blaise Compaoré deixou a Presidência formalmente ontem e partiu ao exílio com seus familiares ao Costa do Marfim.]]
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▲{{origem2|data=1 de novembro de 2014|local=Burkina Faso|tema=}}
▲O número dois da guarda presidencial de {{w|Burkina Faso}}, o tenente-coronel {{w|Isaac Zida}}, anunciou hoje (1º) que assumiu as responsabilidades de chefe de Estado de transição. O anúncio foi feito após o chefe de Estado, {{w|Blaise Compaoré}}, ter confirmado sua demissão, para permitir a realização de eleições em 90 dias.
Isaac Zida assume os destinos do país para “assegurar a continuidade do Estado”, numa “transição pacífica e democrática”. Em discurso transmitido pela televisão, Zida classificou de “caducas” as declarações do chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, o general {{
O líder do regime de transição em Burkina Faso, o tenente-coronel Isaac Zida, anunciou, em nota, a reabertura das fronteiras aéreas, fechadas desde sexta-feira. As fronteiras terrestres continuam fechadas.
=== Exílio ===
A Presidência da
O presidente demissionário chegou à Costa do Marfim nessa sexta-feira (31) à noite. Falando em nome do presidente costa-marfinense, o chefe de gabinete {{
=== Histórico ===
Esta semana, Burkina Faso viveu grave crise socio-política, depois que Compaoré decidiu promover uma alteração constitucional, permitindo-lhe continuar na chefia do Estado, função que assumiu em 1987, na sequência do golpe de Estado em que morreu o presidente {{
As manifestações cresceram e intensificaram-se em todo o país na quinta-feira (27). Na capital, centenas de pessoas assaltaram e incendiaram o Parlamento, em protesto contra a votação da alteração constitucional permitindo o prolongamento do mandato de Compaoré.
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Compaoré justificou sua demissão com “a degradada situação socio-política e a ameaça de divisão dentro do Exército”, depois das grandes manifestações de cidadãos e da oposição exigindo sua saída.
Desde a independência da {{p|França}}, em {{p|1960}}, até a posse de Compaoré (que chegou ao poder também protagonizado golpe de Estado contra Sankara) a história do Burkina Faso, antes conhecido como {{
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