ML-SP forjava laudos de mortes de presos políticos na ditadura, diz comissão: diferenças entre revisões
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Denise também foi companheira de Eduardo Collen Leite, mais conhecido como Bacuri, que, segundo ela, foi torturado por 109 dias. Denise também contesta a versão oficial sobre a morte do ex-companheiro de que ele morreu após um tiroteio no litoral paulista. Ela disse que, quando viu o corpo do ex-companheiro, já no caixão, notou vários hematomas espalhados pelos braços e uma grande marca na cabeça, como se “tivesse recebido um golpe de machado”. “O corpo dele estava destruído, arrebentado. Mas o laudo médico falava de morte em tiroteio, com várias perfurações de bala. E não falava de marcas de tortura. Fala só do corte transversal na cabeça. Mas fala disso como se ele tivesse se chocado com alguma coisa e não que tivesse sido provocada por alguém. Era evidente que ele foi torturado”, disse.
Relatou ainda que Bacuri apresentava também “uma ferida na perna, em estado de gangrena avançada”, acrescentando que há testemunhas que falam que o ex-companheiro morreu no quartel e não em um tiroteio na rua, e que a marca na cabeça era resultado de batidas contra uma pia. Denise disse ter encaminhado um pedido para levar o caso a julgamento na Corte Interamericana de Direitos Humanos e que, em breve, a corte deve se pronunciar sobre o caso.
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