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Revisão das 16h48min de 10 de fevereiro de 2015

Agência VOA

Angola.
José Eduardo dos Santos.

5 de fevereiro de 2015

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A associação SOS-Habitat Acção Solidária acusa o executivo de ter planeado as novas demolições e chama a atenção para as contínuas demolições de residências de cidadãos menos desfavorecidos.

O ministro da Administração do Território, Bornito de Sousa, acusou há tempos, em Benguela, a SOS-Habitat Acção Solidária de defender ocupantes ilegais de terras e denegrir a imagem do executivo junto da União Europeia, quando denunciou as demolições em Luanda.

O ministro disse, na altura, que nos encontros internacionais, nomeadamente com a União Europeia, em vez de atrair capitais, recursos ou até parcerias, para ajudar a resolver o problema das habitações, a SOS-Habitat apenas caluniava e prejudicava a imagem do Governo.

Hoje continuam as demolições e a aquela associação cívica afirma que Bornito de Sousa fez aquelas acusações para legitimar a acção das autoridades que eram previsíveis após a realização do seminário metodológico sobre a ocupação ilegal de terrenos, promovido pela Casa Civil do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, segundo [[w:Rafael de Morais|Rafael de Morais, coordenador da associação.

“Já se previam estas demolições quando o senhor ministro fez aquelas acusações eram mesmo para legitimar as futuras acções do Governo e isso foi notório no seminário metodológico organizado pela Casa Civil da Presidência da República”, denunciou o activista.

Rafael de Morais reitera que as acusações visavam intimidar a organização, mas promete não desistir de defender as vítimas das demolições. “Nós vamos continuar a defender as populações e não nos vamos intimidar com declarações ameaçadores de responsáveis do Governo”, garantiu.

De referir que no mês de Janeiro cerca cerca de 700 casas foram demolidas em três bairros apenas em Luanda.

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