Wikinotícias entrevista Cecilia Curbelo, comunicadora e escritora: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Cecilia Curbelo 2014.JPG|200px|thumb|left|Cecilia Curbelo em 2014 {{fonte-img|Marinna|{{w|Wikimedia Commons}}}}]]▼
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▲{{data|27 de outubro de 2014}}
Wikinotícias entrevistou a [[w:Cecilia Curbelo|Cecilia Curbelo]], comunicadora, {{w|Edição de livros|editora}} e {{w|escritora}} [[w:Uruguai|uruguaia]]. Autora de [[w:Cecilia_Curbelo#Livros|vários livros]], comparte sua opinião sobre a motivação da leitura em crianças e adolescentes, para chegar a ''"dar com os livros que a eles os pegam, que podem ser diferentes aos que nós acreditamos que os podem gostar"'' porque ''"na variedade está a riqueza"''.▼
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{{Preg|Wikinoticias}} '''¿Cómo descubrió usted que quería dedicarse a escribir?'''
{{Resp|Cecilia Curbelo}} Não foi um descobrimento se não um sonho... Aos seis anos quando aprendi a ler e a escrever me imensa no mundo dos livros e comecei a criar minhas próprias histórias, relatos curtos e breves, baseados principalmente no que via pela televisão naquela época que eram desenhos animados japoneses, com guiões [roteiros] muito trágicos ({{w|Candy Candy|Candy}}, {{w|Marco (anime)|Marco}}, entre outros). E o sonho de ser escritora nasceu... porém sempre acreditei que tão só seria isso: um sonho. Comecei a ir a um trailer literário aos 12 anos. Mi vida esteve desde sempre marcada pelo literário.▼
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{{Perg|Wikinotícias}} '''Ser editora de uma revista para adolescentes ajuda a estar em contato com esse universo?'''▼
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{{Resp|Cecilia Curbelo}} Más cercanos a la realidad. Me alejo lo más que puedo de personajes de fantasía. No estoy en contra, pero no me atraen. Tengo que sentir que el personaje puede atravesar determinada situación, y por lo tanto el personaje y la situación tienen que ser creíbles. Soy muy terrenal así que no creería nada que tenga que ver con vampiros, hechizos y demás.
{{Preg|Wikinoticias}} '''¿Se conectan los personajes de todos sus libros?'''
{{Resp|Cecilia Curbelo}}
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▲{{Resp|Cecilia Curbelo}} Não. O único que liga um livro com outro (embora as histórias se podem ler de forma independente e em diferente ordem) é que a protagonista de una novela foi nomeada na anterior. Pode haver tido um papel importante como uno muito, muito secundário. A idéia é transmitir que todos, absolutamente todos teremos algo que contar. Desde a persona que nos cruzamos em um ascensor à prima irmã.
{{Resp|Cecilia Curbelo}}
▲{{Perg|Wikinotícias}} '''Que se sente ser ícone de una geração de adolescentes?'''
{{Preg|Wikinoticias}} '''¿Cómo ves la vida de los adolescentes en {{w|Uruguay}}, donde los mayores tiene más presencia en los medios de comunicación?'''
▲{{Resp|Cecilia Curbelo}} Que pergunta difícil de contestar! E digo "difícil" porque não sei si me considero dessa maneira... Não sé que sinto, porém se poderia decidir que muitíssima alegria quando me comentam, tanto pais como leitores, que graças a mi ou a meus livros, seus filhos ou eles se correrá risco a estudar para ser escritores também. É como que antes, de repente, havia uma idéia de que aqui em [[Uruguai]] não se podia. Não se podia ser guionista [roteirista], não se podia ser músico, não se podia... E de um tempo a esta parte, muitos temos ido tirando abaixo essas barreiras e demonstrando que sim se pode. Que teremos muito para oferecer e que com perseverança podemos alcançar aquilo que parecia impossível.
{{Resp|Cecilia Curbelo}}
{{Preg|Wikinoticias}} '''¿Son sus libros para que también lean los padres, y queden inmersos la otra cara de los adolescentes?'''
▲{{Resp|Cecilia Curbelo}} O veio com maiores possibilidades de desenvolvimento que as que tive eu, quando a sociedade te decidia que para ter "êxito" terias que estudar medicina, advogada ou ser contador. Hoje têm um ventilador mais amplo. E o feito de que haja muitos maiores nos meios de comunicação, não sei si é tão assim. Creio que a presença de gente jovem está tomando seu lugar também e a mescla é interessante, todos aprendem de todos.
{{Resp|Cecilia Curbelo}}
{{Preg|Wikinoticias}} '''¿Recibió críticas de algunos padres que leyeron sus el libros?'''
▲{{Resp|Cecilia Curbelo}} Sim. Embora eu os escrevo para os adolescentes, há um piscadela sempre para os papais. E por isso o vínculo que formamos é belo, transcende ao relato e passa a ser humano, familiar. Quando uma mãe ou um pai me escreve para dizer-me que com tal tema de uma novela puderam retomar o diálogo com seus filhos es como... bom, indescritível. Através dos livros que leem teus filhos podes (sem dúvida) entende-los mais e acercar-te de outra forma, como dizia antes, mais informalmente, o que faz um diálogo mais sincero e menos acartonada [fino como papel].
{{Resp|Cecilia Curbelo}}
{{Preg|Wikinoticias}}'''¿Qué libro leyó últimamente que le gustó?'''
▲{{Resp|Cecilia Curbelo}} Sim, recebo em forma permanente. Por sorte até agora sempre tão sido positivos, de feito me fazem lagrimear dois por três. Há histórias que são muito fortes. Com o livro de ''La Confesión de Micaela'' [''A Confissão de Micaela'', em espanhol] recebi um montão de mensagens de agradecimento de pais que, através do livro, seus filhos buscaram ajuda para tratar seus problemas de [[w:anorexia|anorexia]] ou [[w|bulimia|bulimia]], que seus padres ignoravam até o momento. Também os próprios pais logo de ler a novela se perceberam que havia similitudes no comportamento de sua filha ou filho com a protagonista e de aí começaram um trabalho familiar para superar a problemática. São coisas que, como escritor, não te esqueceras mais. Isso são os verdadeiros prêmios.
{{Resp|Cecilia Curbelo}} Uy, es complicado elegir uno solo porque leo un par de libros a la semana. Soy adicta a la lectura. La semana pasada terminé de leer ''Mueros acá nomás'', de mi colega y compatriota César Bianchi. Un libro excelente. Ayer terminé ''{{w|Ciudades de papel}}'', de {{w|John Green}}. Me gustó aunque no tanto como ''{{w|Buscando a Alaska}}'' o ''{{w|Bajo la misma estrella}}''. Y ahora estoy leyendo el último de {{w|Gioconda Belli}}, ''{{w|El intenso calor de la luna}}''.
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{{Resp|Cecilia Curbelo}}
▲{{Perg|Wikinotícias}}'''Como se pode acercar às crianças e adolescentes ante tanto estímulo digital, para que leiam e que lhes recomenda?'''
▲{{Resp|Cecilia Curbelo}} Eu recomendo que nunca se os obrigue a ler. É um erro... Se lhes impor-nos algo, o vão a detestar em seguida só pelo simples aceito de que seja uma imposição. A mi me parece que o que eles nos vejam ler é uma forma de que também aprendam e aprendam. Porém também si há um livro que trata sobre alguma problemática que estão vivendo, podemos como de forma casual ler-lhes em voz alta um parágrafo e deixar o livro aí pertinho. O tema é dar com os livros que a eles lhes armadilha, que podem ser diferentes aos que nós acreditamos que lhes poderiam gostar. Sem ir mais longe, minha filha ler livros de {{w|Ficção científica|ficção}} que eu não entendo como lhe atrai, porque são dos que corro! Porém... na variedade está a riqueza e no respeito a essa variedade está a feliz convivência, que começa em casa, na família e se muda logo a toda a sociedade.
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[[Categoría:Sudamérica]]
▲[[Categoria:Entrevistas]]
▲[[Categoria:Literatura]]
▲[[Categoria:Cecilia Curbelo]]
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