Brasil e Paraguai avançam na regularização dos “brasiguaios”: diferenças entre revisões
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{{origem|data= 26 de março de 2010|local=[[w:Brasil|Brasil]]}}
A legalização dos brasileiros que vivem no {{W|Paraguai}} ganhou um aliado. A {{W|Organização Internacional para a Migração}} (IOM
Não há cálculos exatos sobre quantos estariam na ilegalidade, mas a disputa por terras na região leva a conflitos constantes entre brasileiros e paraguaios. Projeções do {{W|Itamaraty}} indicam que existam entre 80 mil e 150 mil brasileiros morando no país vizinho. Os números para a IOM são mais elevados, de 150 mil a 250 mil, alguns ilegais e outros como proprietários de terras. O trabalho de migrantes brasileiros se baseia na agricultura, no pequeno comércio e no setor informal.
No próximo mês, o presidente {{W|Luiz Inácio Lula da Silva}} se reúne com Lugo, na cidade fronteiriça de {{W|Pedro Juan Caballero}}. Só nesta cidade, de acordo com a IOM, em nove dias foram regularizados e fornecidos documentos para 1.246 imigrantes brasileiros.
A IOM deslocou observadores, supervisores e especialistas do setor de imigração para acompanhar o processo inicial. Segundo a entidade, o objetivo é aumentar a confiança e dar condições para oferecer informações à população migrante.
O programa de regularização será implementado pela Direção de Migração do Paraguai e do Brasil, o Ministério das Relações Exteriores dos dois países com apoio técnico da IOM. As negociações integram os acordos migratórios assinados pelos membros de pleno direito do {{W|Mercosul}} – {{W|Argentina}}, Brasil, Paraguai e {{W|Uruguai}}.
A primeira etapa das negociações foi iniciada em {{W|dezembro}} de {{W|2009}}, na cidade paraguaia de {{W|Santa Rita}}, no departamento de {{W|Alto Paraná}}. Só nesta fase houve apoio para a regularização de 1.126 migrantes. Em abril deve começar outra etapa, desta vez na cidade de Katueté, no departamento de {{W|Canindeyú}}, a cerca de 350 km da capital, {{W|Assunção}}.
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