Cobertura da guerra feita por agências de notícias gera polêmica: diferenças entre revisões

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A cobertura da guerra entre [[w:Israel|Israel]] e o Hizbollah é alvo de polêmica. Os jornalistas negam as acusações de alguns dos seus críticos que afirmam que a imprensa não faz uma cobertura justa, factual e precisa da guerra que abala o [[w:Oriente Médio|Oriente Médio]].
 
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A [[w:BBC|BBC]] também é alvo de críticas de Andrea Levin, do jornal israelense'' The Jerusalem Post'[http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1153291996216&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull]':
 
"''A cobertura anterior da mídia da agressão do Hizbollah contra Israel foi apresentada em geral na forma de causa e efeito, a agenda do grupo terrorista e o direito de Israel de remover a ameaça a seu povo. A [[w:BBC|BBC]] entretanto é uma freqüente exceção. O correspondente Nick Thorpe, por exemplo, numa reportagem veiculada em 15 de Julhojulho e também colocada no website: [http://news.bbc.co.uk/1/hi/programmes/from_our_own_correspondent/5181628.stm 'Becoming Israel's greatest enemy'] (Tornando-se o maior inimigo de Israel) - optou por fazer jorrar violentas caracterizações da presente crise no Líbano, seguidas por distorções e planitudes anti-Israel.''"
 
E acrescenta: "Uma parte introdutória sobre o assaulto dos foguetes Katyusha ao norte de Israel, e os menos letais Kassams atingindo o sul do país, são relatados como uma fábula de criança".
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Na [[w:internet|internet]] há pelo menos dois websites que apontam o que seriam reportagens imprecisas ou mal intencionadas da [[w:BBC|BBC]]: a [http://www.bbcwatch.co.uk/index.html BBC Watch] e a [http://www.biased-bbc.blogspot.com/ Biased BBC].
 
Um comentário recente da Biased [[w:BBC|BBC]] diz que a [[w:BBC|BBC]] até agora não fez nenhuma reportagem sobre o facto de o Hizbollah usar civis como escudos, como por exemplo, fez a agência [[w:Reuters|Reuters]] [http://www.alertnet.org/thenews/newsdesk/L21451475.htm]. Todavia cita uma reportagem de [http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/5212870.stm Julhojulho de 2006] em que a [[w:BBC|BBC]] apresenta a denúncia de uma [[w:en:B'Tselem|organização israelense]] —criticada por ter supostamente uma agenda política esquerdista— de que [[w:Israel|Israel]] supostamente estaria a usar palestinos como escudos humanos.
 
Independente da conclusão que possa tirar da atuação da mídia, na atualidade existe a impressão, compartilhada por pessoas que trabalham no ambiente jornalístico, que os jornais tradicionais perderam o monopólio da informação, o que aumenta a responsabilidade desses órgãos e a necessidade de eles melhorarem os mecanismos de transparência e a necessidade de se auto-policiarem.
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* Revista Newsweek: [[Revista Newsweek desculpa-se por notícia não comprovada sobre suposto insulto americano ao Alcorão|Publicação de notícia cuja autenticidade não pôde ser comprovada provoca 16 mortes]].
 
Em Maiomaio de 2005, a Revista [[w:Newsweek|Newsweek]] disse numa matéria que guardas americanos em Guantánamo jogaram o [[w:Alcorão|Alcorão]] no vaso sanitário para pressionar prisioneiros muçulmanos. Grupos radicais usaram o facto para atiçar muçulmanos de todo o mundo, que ficaram bastante revoltados. No [[w:Afeganistão|Afeganistão]] houve uma violenta onda de protestos. Centenas de pessoas ficaram feridas e pelo menos 16 morreram. Dias depois a revista emitiu uma nota pedindo desculpas pela notícia e admitiu de que não tinha como dizer se a notícia publicada era falsa ou verdadeira.
 
* BBC: [http://en.wikinews.org/wiki/Official_figures_didn't_show_60%25_of_dead_Iraqi_civilians_were_killed_by_coalition_forces%2C_says_BBC Confusão na interpretação de dados estatísticos].
 
No dia 27 de Janeirojaneiro de 2005 a [[w:BBC|BBC]] noticiou que o Ministério da Saúde Iraquiano liberou uma pesquisa que dizia que 60% das mortes de civis iraquianos ocorridas entre Julhojulho de 2004 e Janeirojaneiro de 2005 foram causadas pelas forças de Coalizão lideradas pelos EUA . Ao tomar conhecimento da reportagem, o Ministro da Saúde Iraquiano comunicou que houve uma má interpretação dos dados estatísticos. Ele disse que os dados da pesquisa não incluíam somente civis iraquianos mortos, mas que havia entrado na contagem um número significativo de terroristas mortos, inclusive não iraquianos, durante operações de combates, e que os números incluíam também as vítimas que não foram mortas pelos EUA e forças da Coalizão. A [[w:BBC|BBC]] retirou a reportagem do seu website e trocou por outra, comunicando o engano e pedindo desculpas para o público.
 
* CBS: [http://en.wikinews.org/wiki/Official_figures_didn't_show_60%25_of_dead_Iraqi_civilians_were_killed_by_coalition_forces%2C_says_BBC Reportagem sobre Bush custa o emprego de 4]
 
Em Janeirojaneiro de 2005 a CBS News demitiu 4 funcionários, incluindo 3 executivos, por causa de uma reportagem de 2004 do programa 60 minutes sobre o presidente americano [[w:George W. Bush|George W. Bush]]. A reportagem dizia que durante a Guerra do Vietnã, Bush recusou-se a comparecer a um exame médico e que a família intercedeu em seu favor. Os jornalistas diziam que tinham documentos escritos por um ex-comandante de Bush (falecido) para provar as alegações. Depois de 12 dias, a CBS admitiu que não podia provar o que tinha afirmado, nem a autenticidade dos documentos. Uma comissão independente para investigar o caso foi montada. A comissão concluiu que não era possível determinar a autenticidade dos documentos e que a CBS cometeu graves falhas jornalísticas. A CBS se retratou, pediu desculpas ao público e demitiu os funcionários responsáveis pela matéria. Mais tarde o [[Queda na audiência faz CBS cancelar programa 60 minutes|programa foi cancelado por causa de uma queda na audiência]].
 
* New York Times: [[Cobertura do The New York Times causa polêmica nos EUA|Reportagens sobre investigação das autoridades causa polêmica]]