Um mês após entrar em erupção em La Palma, Espanha, o Cumbre Vieja já destruiu 1.835 prédios, tanto residenciais como outros, reporta o El Mundo. O vulcão, por exemplo, varreu toda localidade de Todoque do mapa, destruindo o que restava em pé no dia 11 passado, relata o La Sexta. Entre os prédios destruídos está o Centro de Educación Infantil y Primaria (CEIP), o que obrigou ao cancelamento das aulas.

O Cumbre Vieja em setembro de 2021

A vida em La Palma, ao menos momentaneamente, é incerta e, segundo o médico César Carballo, é necessário avaliar se a ilha será habitável, não só devido ao ar, que pode estar contaminado com os gases tóxicos lançados pelo vulcão, mas também devido a fatores psicológicos. "O impacto que isso pode ter é brutal", enfatizou.

Devido aos impactos psicológicos em quem foi afetado, profissionais do Grupo de Intervención Psicológica en Emergencias y Catástrofes (GIPEC) trabalham no local há semanas. A psicóloga Alba Pérez relatou ao La Sexta que os profissionais costumam acompanhar os moradores para se despedirem de seu lar. "Fazemos escoltas até as casas quando precisam entrar, às vezes pela última vez”, disse Alba. Cerca de 7 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas.

Mais de 780 hectares, incluindo vastas áreas usadas para agropecuária, foram destruídos pela lava, que continua jorrando a uma temperatura de 1.270 graus.

O vulcão

Antes desta, erupções históricas ocorreram em 1470, 1585, 1646, 1677, 1712, 1949 e 1971.

O vulcão encontra-se sob monitoramento constante pelo fato de haver falhas na estrutura da ilha que o sustenta, o que implica numa possível catástrofe, caso ocorra uma forte erupção, que poderia causar o colapso ou desmoronamento desta ilha no leito oceânico, provocar um super terremoto e a formação de um grande tsunami, que poderá atingir toda costa leste das Américas, a costa oeste da África e todo litoral da Europa Ocidental.

Notícias Relacionadas editar

Fontes editar