21 de abril de 2023

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O general Marco Edson Gonçalves Dias prestou depoimento esta manhã na Polícia Federal (PF) após ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Morais. Gonçalves Dias, que havia sido empossado por Luiz Inácio Lula da Silva no início de janeiro e que, portanto, chefiava o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante os atos golpistas de 8 de janeiro passado, voltou a negar que tivesse qualquer envolvimento com os criminosos que invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes em Brasília.

Vídeos divulgados com exclusividade pela CNN Brasil dias atrás mostraram Gonçalves Dias andando, com membros das equipes de segurança, indicando escadas e portas aos invasores, provavelmente para mostrar a saída do local. Ele também aparece olhando a tela de um celular e depois falando ao telefone. Em outro vídeo (aqui), com imagens de objetos depredados, ele aparece conversando com membros da equipe, sem demonstrar ter perdido a calma, fato que chamou a atenção dias atrás após a divulgação das imagens. A BBC Brasil chamou a situação de "tratamento cordial aos invasores".

Bolsonarismo

Diversos membros das Forças Armadas, Polícia Federal e empresários foram ligados aos atos em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro e o governo Lula dispensou 140 militares, 22 que trabalhavam no GSI, dias após a tentativa de Golpe de Estado. "Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada, ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui”, disse Lula à época.

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Fontes