12 de maio de 2021

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Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitir um comunicado anteontem, 10 de maio, anunciando que gestantes não deveriam mais receber a vacina contra a covid-19 fabricada pela farmacêutica AstraZeneca, o Governo de Pernambuco anunciou ontem a suspenção da vacinação de gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz até 45 dias atrás) com o imunizante.

A decisão foi tomada após uma mulher grávida, que havia recebido a vacina no Rio de Janeiro, falecer. O óbito, no entanto, está sob investigação do Ministério da Saúde.

"A notícia pegou desprevenidas mulheres grávidas e puérperas de Pernambuco. A vacina da AstraZeneca é a única que está sendo ofertada para esse público e, assim mesmo, só para aquelas que têm comorbidades, com exceção do Recife, Olinda e Jaboatão, que contam com vacinas da Pfizer", reportou a organização Marco Zero em seu website.

Até agora, o Governo do Estado de Pernambuco não anunciou quando a vacinação deste grupo será retomada e "aguarda orientação oficial do Ministério da Saúde sobre o assunto", escreveu o website G1.

Alguns especialistas, segundo a Marco Zero, concordam com a decisão da Anvisa, enquanto outros acham que a imunização deste grupo deveria continuar. É o que opina, por exemplo, a pesquisadora e professora da Universidade Federal do Espírito Santo, Ethel Maciel, que escreveu no Twitter: “Se você tomou e não teve nenhum sinal ou sintoma grave, a indicação é receber a segunda dose. Foi assim, que o governo do Reino Unido recomendou. Importante as gestantes acompanharem isso com sua médica ou médico”.

O maior receio com a vacina da AstraZeneca, no Brasil envasada pela Fiocruz, é a possibilidade de formação de coágulos sanguíneos. No começo de abril, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) pediu que este tipo de reação rara fosse adicionada à bula, na parte das reações adversas.

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Fontes