31 de julho de 2024

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Os Estados Unidos disseram na quarta-feira que reteriam mais de US$ 95 milhões em assistência do governo georgiano devido a uma lei "antidemocrática".

A lei, que foi aprovada em junho pelo parlamento do país, é semelhante a uma lei russa que reprime as opiniões da oposição política. A lei exige que grupos que obtenham financiamento do exterior de mais de 20% se registrem como agentes estrangeiros.

O anúncio de reter o dinheiro foi anunciado depois que os EUA fizeram restrições de visto ao país em maio, após o rascunho da lei. A Geórgia acusou os EUA de "ameaças e chantagem" quando as restrições de visto foram anunciadas.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse em um comunicado que as "ações antidemocráticas e declarações falsas do país são incompatíveis com as normas de adesão à UE e à Otan".

Ele continuou dizendo que os EUA "continuarão a assistência a programas e atividades que beneficiem o povo da Geórgia, fortalecendo a democracia, o Estado de Direito, a mídia independente e o desenvolvimento econômico".

Nos últimos 32 anos, os EUA deram US$ 6,2 bilhões em assistência ao país, de acordo com Blinken.

A lei foi chamada de "a lei russa" pelos críticos. Os protestos eclodiram em maio, quando foi anunciado. Alguns foram os maiores desde que a Geórgia conquistou a independência da União Soviética em 1991.

A União Europeia também optou por pausar a assistência financeira ao país, retendo US$ 32 milhões em ajuda militar.

Fontes

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