17 de outubro de 2022

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A Guarda Costeira dos EUA interceptou 388 migrantes cubanos no mar apenas nas duas primeiras semanas deste mês de outubro, números que refletem o crescimento contínuo no Estreito da Flórida, que aumentou de 838 no ano fiscal de 2021 para um recorde de 6.182 no mesmo período de 2022, o mais alto dos últimos sete anos.

Em um comunicado, a Guarda Costeira informou que repatriaram um total de 148 cubanos no último fim de semana. Vários barcos foram avistados por locais que informaram as autoridades.

“Escolha um caminho seguro e legal ao vir para os Estados Unidos para que as famílias não percam seus entes queridos”, disse a suboficial Nicole Groll, em comunicado de imprensa, replicado no Twitter junto com a hashtag #DonTakeToTheSea ("não se jogue no mar", em inglês)

O número de migrantes cubanos interceptados no mar diminuiu drasticamente em 2017, depois que o então presidente Barack Obama eliminou a lei que garantia asilo e benefícios imediatos aos que vivessem na ilha e conseguissem pisar em terras norte-americanas.

O agravamento da crise econômica e política em Cuba, onde milhares foram às ruas em protestos, provocou um aumento nas saídas para o mar.

Os cubanos também encontraram outras maneiras de chegar aos Estados Unidos, inclusive através da Nicarágua, um dos poucos países com um programa de isenção de visto com Havana. Depois de chegar a Manágua, empreendem uma difícil jornada por terra até a fronteira sul dos EUA, enfrentando perigos crescentes.

Fontes