10 de maio de 2025

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O presidente dos EUA, Donald Trump, concordou na quinta-feira em cortar tarifas sobre automóveis, aço e alumínio do Reino Unido em um acordo comercial planejado, mas minimizou a possibilidade de outras nações obterem termos igualmente favoráveis em seus impostos de importação, que estão afetando a economia global. Segundo o acordo-quadro, o Reino Unido deve comprar mais carne bovina e etanol americanos e agilizar seu processo alfandegário para produtos dos Estados Unidos. Mas as tarifas básicas de 10% de Trump sobre produtos britânicos devem permanecer, e o presidente republicano sugeriu que impostos de importação ainda mais altos seriam cobrados de outros países que tentassem fechar acordos com os EUA, informou a AP.

"É um número baixo", disse Trump sobre a tarifa de 10% do Reino Unido, acrescentando que outros países enfrentariam tarifas mais altas em seus acordos porque os EUA têm déficits comerciais com eles e "em muitos casos, eles não nos trataram bem".

O anúncio representou uma vitória política para o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e ofereceu um grau de validação para as alegações de Trump de que sua abordagem turbulenta em relação ao comércio pode ser capaz de reequilibrar a economia global em seus termos preferidos.

Autoridades britânicas disseram que as tarifas automotivas de Trump passariam de 27,5% para 10% em uma cota de 100.000 veículos, e os impostos de importação de aço e alumínio passariam de 25% para zero. Starmer disse que o Reino Unido manteria seus padrões de saúde e segurança em produtos alimentícios.

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