19 de novembro de 2022

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Os Estados Unidos declararam que não julgarão o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman (MBS), pela morte do jornalista Jamal Khashoggi, em 2018.

“Mohammed bin Salman, o primeiro-ministro do Reino da Arábia Saudita, é o chefe do governo em exercício e, portanto, está imune a este processo”, diz o documento divulgado. “O governo dos EUA expressou suas graves preocupações sobre o assassinato horrível de Jamal Khashoggi, e levantou essas questões publicamente e junto aos níveis mais elevados do governo saudita”, declarou.

A decisão da Casa Branca foi amplamente criticada. Hatice Cengiz, viúva de Jamal, afirmou em uma rede social que ele “morreu novamente” naquele dia.

Agnès Callamard, da Anistia Internacional, criticou a decisão: “Escutem, escutem, autoridades de governos com sangue nas mãos, generais liderando crimes de guerra, ministros ordenando sequestros e torturas, executivos corruptos, fiquem sabendo, para que estejam acima da lei basta se declarar chefe de Estado”.

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