23 de março de 2021

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), criticou a omissão do Ministério da Saúde em coordenar o abastecimento de remédios para intubação de pacientes. A falta desses medicamentos, agravada por reajustes nos preços, tem provocado, segundo representantes de hospitais privados, a diminuição da oferta de leitos para o tratamento da Covid-19.

Durante discussão do tema em audiência nesta terça (23) da Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações de combate à Covid-19, vários parlamentares lamentaram a ausência de um representante do governo federal.

O vice-presidente da Câmara pediu apoio para um requerimento em que solicita ao Ministério da Saúde a criação de uma central de demandas e de compras de medicamentos. “Nós temos uma corrida pela compra. Isso faz com que você tenha estados super abastecidos e estados sem nada, porque não há um controle nacional de demanda. O Ministério da Saúde precisa imediatamente tomar essa providência”.

Relatora da comissão externa, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), pretende marcar reuniões como o presidente da Câmara, Arthur Lira, e com o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar do abastecimento dos remédios para intubação e pautar projetos sobre a pandemia. Ela reforçou a preocupação dos parlamentares com a perspectiva de que o Orçamento de 2021 para a área da saúde seja insuficiente para combater a crise sanitária. Alguns parlamentares sugeriram um novo “orçamento de guerra” para enfrentar o problema.

Representantes dos hospitais particulares relataram a escassez dos produtos, diante da nova onda de Covid-19, que está atingindo pacientes mais jovens, que demandam mais tempo de internação e maior uso de remédios.

Fontes