Cidade do México, México • 16 de maio de 2009

Gerardo Sosa Castelán em conferência de imprensa (foto de arquivo).
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O deputado Gerardo Sosa Castelan advertiu diante a Câmara dos Deputados que a dependência tecnológica custa ao país 400 bilhões de pesos por ano (5% do PIB), que resulta em um atraso científico e tecnológico para México.

O legislador, que também é secretário da Comissão de Prospectiva para a Definição do Futuro do México da Câmara dos Deputados, instou o Governo a destinar mais recursos a essas áreas, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento do país e reduzir o consumo tecnologia de outros países.

"Devemos procurar que a ciência e a tecnologia estão se vinculem ao planejamento estratégica do país e atendam estreitamente as necessidades nacionais, regionais e dos distintos setores sociais para favorecer os processos produtivos, aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios do mundo, como neste caso, o surto do vírus da influenza A (H1N1) ", explicou o deputado do estado de Hidalgo.

Para contrastar, afirmou que a área de investigação tecnológica visou maiores investimentos em países que têm entendido que é imprescindível para o desenvolvimento, como Brasil, China e Japão. "Essa visão nos levaram a criar uma estrutura triangular científico-tecnológico-industrial, onde o Estado, os centros de investigação e produção de conhecimentos, juntamente ao empresariado, opera coordenamente para fortalecer o desenvolvimento tecnológico", concluiu.

Recordou que, embora esteja prevista para a atribuição de 1% do PIB para o avanço da ciência e da tecnologia, e continuar a aumentar, este ainda não tenha sido atingido.

México investe atualmente 0,4% do PIB, colocando-o na posição mais baixa dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a qual, como um bloco, investe 2,3% do PIB. Também ocupa no último lugar de trabalho na investigação e desenvolvimento, com só 2 por mil empregados (o primeiro lugar que ocupa é a Finlândia com 32 a cada mil), bem como o número de patentes registradas cada ano, só com 2 cada milhão de habitantes, enquanto na Finlândia (também primeiro lugar) é 271 por milhão.

Fontes