Agência Brasil

27 de fevereiro de 2020

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A Dívida Pública Federal (DPF) – que inclui as dívidas interna e externa do governo federal – apresentou diminuição, em termos nominais, de 0,45% em janeiro, comparada com dezembro de 2019, informou hoje (27), em Brasília, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Economia. O estoque passou de R$ 4,249 trilhões para R$ 4,229 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública em títulos no mercado interno, teve o estoque reduzido em 0,63% em janeiro, passando de R$ 4,083 trilhões para R$ 4,057 trilhões.

A diminuição deve-se, segundo o Tesouro, ao resgate líquido de R$ 55,43 bilhões na dívida mobiliária (em títulos) interna, compensado, em parte, pela apropriação positiva de juros (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês), no valor de R$ 29,75 bilhões.

Mercado externo

O estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, aumentou 3,86%, passando de R$ 165,68 bilhões para R$ 172,07 bilhões entre dezembro de 2019 e janeiro deste ano. O principal motivo foi a alta de 5,92% do dólar no mês passado. A moeda norte-americana é o principal fator de correção da dívida externa.

A variação da dívida do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pelo envio direto.

Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A diminuição da dívida se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos, como observou-se ao longo do último mês.

Variação da DPF

Este ano, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá ficar entre R$ 4,5 trilhões e R$ 4,75 trilhões, segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para 2020, apresentado no mês passado.

Os fundos de pagamento seguem como principais detentores da Dívida Pública Federal, com 26,95% de participação no estoque. Os fundos de previdência (25%) e os bancos (23,71%) aparecem em seguida, na lista de detentores da dívida.

Os pagadores estrangeiros apresentam aumento de participação, atingindo 10,89% em janeiro. Os demais grupos somam 13,46% de participação, segundo os dados apurados no mês.

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