28 de setembro de 2021

Delcy Rodriguez, vice-presidente venezuelana
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A Venezuela recebeu neste final de semana um lote da vacina cubana contra COVID-19 Abdala, gerando preocupação entre os membros da Academia de Medicina do país sul-americano sobre seu uso na população.

“A National Academy of Medicine, como instituição assessora do Estado, expressa sua profunda preocupação que um produto para o qual não haja informações científicas sobre sua segurança e eficácia, nenhuma publicação científica seja conhecida, e sem qualquer aprovação da OMS ou outra quadro regulatório internacional da agência, seja aplicado aos venezuelanos”, disse a instituição em comunicado nesta segunda-feira.

A Academia disse que seu pedido de informação foi “ignorado” quando as primeiras doses das vacinas cubanas chegaram à Venezuela.

Ele também criticou a ausência de um plano de vacinação do governo de Nicolás Maduro, que havia “anunciado que 70% da população venezuelana seria vacinada até outubro”.

O Centro de Imunologia Genética e Biotecnologia (CIGB) da ilha, desenvolvedor da vacina, disse no Twitter que as doses "chegaram sem contratempos para ajudar o povo venezuelano em sua luta contra a atual pandemia de COVID-19".

Na manhã desta segunda-feira, a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, agradeceu a Cuba e seu presidente, Miguel Díaz-Canel, pelo envio. As autoridades não divulgaram o número de doses do lote.

Fontes