16 de novembro de 2022

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Casos de covid-19 por variantes em alguns países em 15 de novembro de 2022

A nova subvariante da Ômicron, a BQ.1, não é mais letal ou fatal. Isto ao menos é o que provam os dados da França, que viu esta subvariante "assumir o controle" a partir de meados de setembro. No entanto, dois meses depois, com a BQ.1 atualmente sendo a responsável por 46% dos novos casos de covid-19 no país, as mortes diárias, em média, são de 100, um número igual ao de julho passado (aqui).

O mesmo acontece no Reino Unido, onde a BQ.1 é responsável por 36% dos novos casos, mas onde a média de mortes agora é menor que em julho (aqui).

É o que também pensam médicos brasileiros. Leandro Curi, médico infectologista do Hospital Felício Rocho, disse ao Estado de Minas dias atrás, que "ela não é mais mortal do que qualquer outra variante da Ômicron e é bem menos mortal que as variantes iniciais da covid-19, como a Gama e a Beta”. Já o médico pediatra especialista em vacina Eduardo Jorge da Fonseca Lima, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) em Pernambuco, disse ao Metrópoles que "a letalidade não é alta e que a maioria dos casos são leves e moderados".

Vacinação

Apesar da BQ.1 ser mais facilmente transmissível, o que faz com que as autoridades da saúde esperem uma nova onda de covic-19 - um aumento expressivo de novos casos - segundo Anderson Brito, pesquisador científico do Instituto Todos pela Saúde (ITpS), "felizmente, onda após onda, temos visto número de hospitalizações e mortes cada vez menores e muito disso se deve ao avanço da vacinação”, reportou o Cofen (Conselho Federal de Medicina) dias atrás.

Lima também creditou às vacinas a baixa letalidade. "As taxas de hospitalização e óbitos permanecem controladas, especialmente entre os vacinados", disse.

O Brasil é um dos países que mais vacina contra a covid-19 no mundo, com 87% de sua população tendo tomado ao menos uma dose (aqui) e com 80% das pessoas tendo completado o esquema vacinal (aqui).

Fatalidade e letalidade

A fatalidade é calculada pelo número de mortos entre a população geral, enquanto a letalidade se refere ao número de mortes entre os infectados.

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Fontes